Os resultados do manejo conservacionista, tanto para a qualidade do solo quanto para a produtividade das culturas, podem ser conferidos na parcela dos Solos no Espaço Casa da Emater na Expoagro Afubra, que segue até a esta sexta-feira, 22, em Rio Pardo. No local, o tema é destacado em dois espaços.
Na parcela demonstrativa (com irrigação) são apresentadas as culturas econômicas, como milho e soja, e também cultivos sem objetivo de colheita, ou plantas de cobertura. Em uma trincheira aberta no local, o público visitante pode observar o comportamento do sistema radicular e como se desenvolvem as raízes dessas culturas mediante diferentes tipos de manejos do solo – o praticado em grande parte das propriedades rurais e o que segue os preceitos da agricultura conservacionista.
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Este último tem foco principalmente nas propriedades físicas e biológicas, que compreendem a implantação de culturas sobre solo bem estruturado, com aporte de massa seca adequada e com fertilidade corrigida ao longo do perfil do solo.
Para comprovar a eficiência do manejo conservacionista do solo existe uma segunda área no local onde é apresentado, em uma lavoura (sem irrigação), o desempenho produtivo da cultura do milho. “A implementação das práticas conservacionistas nesta área iniciou há três anos e a resposta em produtividade da cultura foi altamente positiva, o que comprova que investir em fertilidade e conservação de solo e água garante uma produção mais estável ao longo dos anos”, salienta o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Vagner Moro.
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O extensionista explica ainda que o modelo diminui a vulnerabilidade dos agricultores diante de condições climáticas adversas. “Se não podemos interferir no clima, podemos diminuir os impactos das estiagens trabalhando o solo como um grande reservatório de água que pode atender parte das necessidades das plantas nos momentos críticos”, enfatiza Moro.
Nesta parcela, o visitante poderá verificar ainda o funcionamento de um simulador portátil de erosão com três condições diferentes de coberturas de solo: descoberto, com palhada ou restos de culturas e outro com cobertura vegetal. “O visitante poderá observar os processos que ocorrem, o comportamento de infiltração de água no perfil do solo, o escorrimento superficial do solo e da água, e poderá correlacionar com o assoreamento dos rios, com o comportamento do lençol freático, com a disponibilidade de água para as plantas e com as perdas nas culturas ocasionadas por estresse hídrico”, esclarece Moro.
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Em uma área de 15,5 mil metros quadrados, a Emater/RS-Ascar apresenta 20 parcelas temáticas relacionadas à diversificação das atividades produtivas, geração de renda, qualidade de vida, cuidados com o meio ambiente e à permanência do jovem no campo.
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