A Emater/RS-Ascar, conveniada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, lançou nessa sexta-feira uma pesquisa que será realizada junto a 5 mil mulheres de todas as regiões do Estado. Mais de 500 extensionistas de 462 municípios gaúchos estarão envolvidos na pesquisa, que inicia nesta semana e acontece até o dia 17 de janeiro de 2022. O objetivo é aprofundar o conhecimento das mulheres atendidas pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) do Estado, que de janeiro a outubro deste ano realizou atividades específicas junto a 41.153 das 89.250 mulheres rurais que recebem e participam de ações de Aters.
O lançamento ocorreu após a apresentação do relatório técnico sobre Desigualdades de Gênero dos Ocupados com atividades ligadas à Agricultura do Rio Grandedo Sul, elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão. “Queremos por meio desta pesquisa identificar o perfil das mulheres rurais assistidas pela Extensão Rural; seu envolvimento nas rotinas de trabalho da propriedade rural; como estão envolvidas na tomada de decisões nos diferentes âmbitos da vida familiar; a forma de gestão e acesso aos recursos financeiros nas propriedades rurais; os espaços sociais representativos que a família participa e analisar os papéis sociais e responsabilidades de acordo com o gênero familiar; além de identificar o grau de conhecimentos das mulheres a respeito da saúde, das violências e direitos sociais e seu acesso às redes sociais”, destaca Clarice Bock, extensionista e responsável pelas ações de Aters a mulheres rurais.
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De acordo com Clarice, na Emater/RS-Ascar o trabalho é voltado para que a mulher seja protagonista de sua história e de sua vida, que seja valorizada como trabalhadora, cidadã e como agente de desenvolvimento, pelos representantes de diferentes entidades e da Extensão Rural, para que haja uma mudança na postura dos integrantes da família e da própria mulher na divisão do trabalho e na gestão da unidade familiar.
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Clarice também destaca o permanente apoio da instituição à inclusão econômica, social e política das mulheres, cuja participação é defendida nos processos organizativos e no acesso às políticas públicas como Pronaf, Feaper, Bolsa Família, CadÚnico, assistência social, bloco de produtor, saúde, previdência e aposentadoria. “As mulheres devem ter acesso às atividades sociais e de lazer e na elaboração dos projetos socioassistenciais, incluindo sua atuação no assessoramento, defesa e garantia de direitos”, salienta a extensionista.
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