Em passagem por Santa Cruz nessa terça-feira, 11, o candidato Júlio Flores (PSTU) disse que, se eleito, abrirá mão do salário de governador e seguirá recebendo a sua atual remuneração, de professor da rede pública. “O que sobra vai para a luta, para organizar os trabalhadores”, disse. Flores estava acompanhado da candidata a vice, Ana Clélia (PSTU), e de candidatos a deputado e a senador da chapa. O roteiro incluiu caminhada pelo Centro, panfleteação e uma plenária.
Em entrevista à Rádio Gazeta, Flores falou sobre a “revolução socialista” que vem pregando na campanha. Segundo ele, trata-se de uma reação da classe trabalhadora à exploração e à discriminação. O candidato também voltou a defender a substituição do atual modelo de administração pública por conselhos populares com funções executivas, legislativas e judiciais, cujos membros possam ser substituídos a qualquer momento. “O atual sistema é podre. Um antro de quadrilhas e bandidos governa o País. É preciso tirá-los e colocar um governo de trabalhadores”, criticou.
Na entrevista, Flores ainda defendeu a suspensão do pagamento da dívida com a União, o fim das isenções fiscais para grandes empresas e o combate à sonegação. “Com isso, sobraria troco para investir em saúde, educação e segurança, para reduzir a jornada de trabalho e para um plano de obras públicas”, alegou.
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