O papa Francisco, ao liderar uma vigília de Páscoa reduzida devido à Covid-19, disse nesse sábado, 3, esperar que os tempos sombrios da pandemia terminem e que as pessoas possam redescobrir “a graça da vida cotidiana”.
Esta é a segunda Páscoa consecutiva em que todos os serviços papais têm a presença de apenas cerca de 200 pessoas, em um altar secundário da Basílica de São Pedro, em vez dos quase 10 mil que a principal igreja do catolicismo pode abrigar.
O serviço começou duas horas antes do normal para que os participantes pudessem chegar em casa antes do toque de recolher, às 22h em Roma, que, como o resto da Itália, está sob severas restrições durante o fim de semana da Páscoa.
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No início da missa, a basílica estava às escuras, exceto pelas chamas das velas seguradas pelos participantes, para significar a escuridão no mundo antes de Jesus. Enquanto o papa, cardeais e bispos se dirigiam ao altar, as luzes da basílica foram acesas.
Em sua homilia, Francisco, marcando a nona temporada pascal de seu pontificado, disse que o momento traz consigo a esperança de renovação em nível pessoal e global.
“É sempre possível começar de novo, porque há uma nova vida que Deus pode despertar em nós, apesar de todos os nossos fracassos”, disse ele.
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“Nestes meses sombrios da pandemia, vamos ouvir o Senhor Ressuscitado enquanto nos convida a começar de novo e a nunca perder a esperança.”
O papa disse que, assim como Jesus trouxe sua mensagem “para aqueles que lutam para viver no dia a dia”, as pessoas hoje deveriam cuidar dos mais necessitados nas periferias da sociedade.
Neste domingo de Páscoa, o dia mais importante do calendário litúrgico cristão, o papa entrega sua mensagem “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo).
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