Esta semana uma equipe de voluntários e servidores da Prefeitura de Venâncio Aires iniciaram o atendimento a moradores de rua. Um espaço localizado na Rua Visconde do Rio Branco foi remodelado para receber estas pessoas que não têm onde passar a noite, nem ao menos se alimentar e tomar um banho. Segundo o secretário-adjunto da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, Paulo Landim, dez pessoas são acompanhadas pela assistência social, mas nas noites elas têm dormido em paradas de ônibus, praças e entre outros lugares ao relento.
O albergue recebeu pela primeira vez quatro ‘inquilinos’ na noite dessa quinta-feira, 30. Eles passaram a noite com segurança, se alimentaram, tomaram banho e receberam roupas limpas. São 12 camas novas, distribuídas em dois quartos (masculino e feminino) e dois banheiros. A média de idade dos moradores de rua é de 25 a 60 anos. As camas, bem como cobertores, colchões, travesseiros e roupas foram doados por empresas locais e voluntários, além da comida disponibilizada por restaurantes. O Comitê de Combate à Fome também tem sido um parceiro desta iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Defesa Civil.
O espaço conta com um segurança por 12 horas de forma intermitente (19 às 7 horas). Quem tiver interesse em doar algum material ou auxiliar no atendimento basta procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social na Rua General Osório, 1430, sala 02 ou pelo telefone 3983 1030. De forma mais urgente, o que mais se necessita são roupas íntimas como cuecas, meias e chinelos.
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Para repousar no albergue, os visitantes precisam seguir regras como o cumprimento do horário (chegar até as 20h30). Paralelo a isso, a equipe de assistência social e de saúde pretende encaminhá-los a tratamento de saúde na rede pública, sobretudo nos casos que envolverem dependência de álcool ou outras drogas. A expectativa é de que mais moradores sejam convencidos a usar o local, pelo menos durante o inverno.
Em 2009, a Prefeitura instituiu pela primeira vez um albergue para o acolhimento destes moradores. No entanto, a maior parte deles relutou em receber o atendimento e seguir o tratamento de desintoxicação química. “Para tanto, a busca pelo resgate dos laços familiares será fundamental para assegurar uma ressocialização plena dos moradores de rua”, diz a assistente social e vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira.
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