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Em uma final de gigantes, Barcelona supera a Juventus e fica com a taça

A final da Liga dos Campeões, neste sábado em Berlim, reuniu dois gigantes da temporada europeia de futebol. A Juventus venceu o Campeonato Italiano com folga e também a Copa da Itália. O Barcelona, levou a taça do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei da Espanha. Portanto, a decisão da competição mais importante da Europa tinha tudo para ser um grande jogo. E foi! Com emoção desde os minutos iniciais até os finais, a equipe espanhola levou a melhor vencendo por 3 a 1. Neymar, que marcou o terceiro gol no último lance da partida, foi um dos destaques e leva seu segundo título continental – em 2011 ganhou a Libertadores da América com o Santos.

O eletrizante sistema ofensivo do Barcelona não deixou nem a Juventus ter sua primeira chance na partida e já colocou o time espanhol na frente. Rakitic recebeu dentro da área aos 3 minutos e mandou para o fundo das redes. O empate veio no começo da segunda etapa, com Morata aproveitando rebote de Ter Stegen. Suárez colocou o Barça novamente na frente aos 23, também após rebote – desta vez de Buffon. A consolidação do título começou em um contra-ataque rápido no último lance da partida. Neymar, com muita velocidade, fez o dele e correu para festejar o título de campeão da Europa.

Apesar de Iniesta ser o capitão do Barcelona durante quase toda partida, Xavi entrou no segundo tempo para fazer o seu último jogo pela equipe espanhola. Assumiu a braçadeira e teve a honra de erguer a taça. Esse foi o quinto título do Barça na Champions League – o último havia sido em 2011. Em dezembro, a equipe vai disputar o Mundial de Clubes contra o campeão da Libertadores e das outras competições continentais da Fifa.

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O Jogo

Primeiro tempo:

A bola tinha acabado de começar a rolar para que o favoritismo do Barcelona se confirmasse. E, com a Juventus apenas se defendendo, assistiu logo aos 3 minutos o excelente sistema ofensivo espanhol funcionar como de costume. Os jogadores do Braça trocaram passes por 55 segundos consecutivo, dando 15 toques na bola para balançar as redes no Estádio Olímpico de Berlim. Jordi Alba ajeitou para Neymar, na ponta esquerda, que tocou para Iniesta. Ele entrou na grande área e deixou para Rakitic, diante de Buffon, finalizar com frieza, abrindo o placar.

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Nos minutos seguintes, parecia que seria uma goleada histórica do Barcelona. A equipe italiana demorou para se organizar no gramado e contou com a sorte para não levar o segundo logo na sequência. Nos primeiros 20 minutos de jogo, Vidal foi o único jogador da Juventus a levar perigo em finalização, mas era quem mais sentia a superioridade adversária. Recebeu cartão amarelo com dez minutos e não cansou de arrumar confusão a cada jogada, sempre correndo riscos de expulsão.

Neymar aparecia bem pela esquerda e Buffon salvou o segundo gol aos 12, fazendo grande defesa em finalização da entrada da pequena área de Daniel Alves. O Barcelona tocava a bola até na grande área adversária, dominando completamente a partida. Até que a Juventus resolveu fechar espaços e começar uma reação fazendo o que melhor sabe: marcar.

A tetracampeã italiana passou a jogar e impor velocidade em seu contra-ataque. Quando passou a atuar mais depois do meio-campo, complicou a saída de bola do Barcelona e, assim, Morata e Marchisio quase empataram. No equilíbrio do confronto, Suárez se tornou mais útil no fim e, antes do intervalo, teve três oportunidades, parando em Buffon.

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Segundo tempo:

O técnico Massimiliano Allegri sentiu a melhora da Juventus e nem levou seus reservas para os vestiários no intervalo. O Barcelona também não fez alterações e repetiu o ritmo intenso do início do primeiro tempo. Com menos de cinco minutos, Buffon fez outra grande defesa em finalização de Suárez e Messi, após tabelar com Neymar e o uruguaio, levou perigo.

Mas o time italiano estava mais acordado e preciso para impor velocidade, sem se limitar a ser espectador em campo. Assim, aos 9 minutos, Marchisio tocou de calcanhar na entrada da área para Teves, que girou e bateu para a grande defesa de Ter Stegen. Porém, o goleiro deu rebote e Morata estava livre para aproveitar e marcar o gol de empate.

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A participação da Juventus no campo rival, porém, dava espaço ao toque de velocidade do Barcelona, e foi assim que o pentacampeonato europeu foi garantido para o clube do Camp Nou. Messi ficou mais participativo ao procurar tabelas com Neymar e Suárez e, quando resolveu chutar, aos 22, Buffon espalmou nos pés de Suárez. Chance que o uruguaio não perdeu para recolocar o time à frente no placar.

A Juventus ficou procurando alternativas e deu trabalho, atuando na grande área adversária, mas a marcação catalã já estava bem ajustada, sem dar tanto espaço. E o Barça ainda fez mais um, mas a cabeçada de Neymar teve a mão do próprio brasileiro no caminho antes de balançar as redes, aos 23. O atacante, porém, não desistiu. Quando todo o time italiano estava atacando buscando o empate nos acréscimos, que levaria o jogo para a prorrogação, um conta-ataque de velocidade deixou Neymar livre para, aos 51, marcar seu gol e correr para comemorar o título. O juiz nem deixou o jogo recomeçar. Barcelona campeão!

FICHA TÉCNICA

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JUVENTUS 1 X 3 BARCELONA

JUVENTUS

Buffon; Lichtsteiner, Bonucci, Barzagli e Evra (Coman); Marchisio, Pirlo, Vidal (Pereyra) e Pogba; Morata (Llorente) e Tevez. Técnico: Massimiliano Allegri

BARCELONA

Ter Stegen; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Jordi Alba; Busquets, Rakitic (Mathieu) e Iniesta (Xavi); Messi, Suárez (Pedro) e Neymar. técnico: Luis Enrique

Local: Estádio Olímpico, em Berlim (Alemanha) 

Data: 6 de junho de 2015, sábado

Horário: 15h45 (de Brasília) 

Árbitro: Cuneyt Çakir (Turquia) 

Assistentes: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos da Turquia) 

Cartões amarelos: Vidal e Pogba (Juventus); Suárez (Barcelona)

Gols: Raktici (3min/1ºT), Suárez (23min/2ºT) e Neymar (51min/2ºT) para o Barcelona e Morata (9min/2ºT) para a Juventus.

 

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