O ano de 2024 entra para a história como desafiador para os gaúchos. O Rio Grande do Sul viu a sua maior catástrofe ambiental destruir casas, plantações e empresas. Empreendedores mostraram, no entanto, que a resiliência e capacidade de recuperação falaram mais alto. De acordo com o Mapa das Empresas, do governo federal, a região teve saldo positivo de 2.091 empreendimentos.
Somente em Santa Cruz do Sul foram 1.041 novos cadastros, fazendo com que o município figure na 15ª colocação no Rio Grande do Sul entre os que contam com maior número de empresas. No total são 18.882, e o setor de mais destaque é o comércio varejista de vestuário, com 831. Na sequência vêm obras de alvenaria, apontando um bom momento para a construção civil.
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O secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cesar Cechinato, destaca o potencial para a área da construção com base no total de metros quadrados de obras aprovados até outubro deste ano. Os dados mostram crescimento de 8,4% no comparativo com todo 2023. Além disso, é 77% superior ao de 2020, por exemplo.
“A construção civil na cidade vive um excelente momento. Um crescimento populacional robusto fruto de sua qualidade de vida e infraestrutura, que acompanha a dinamicidade econômica. Creio que as novas regras do financiamento imobiliário terão um impacto muito menor aqui na nossa cidade em relação a outras do Rio Grande do Sul”, aponta.
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Ele defende que o número de empresas tem relação quase direta com o tamanho da população. O que fica evidenciado no mapa gaúcho dos municípios que têm a maior quantidade de empreendimentos, com Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Pelotas à frente.
Santa Cruz, cruzando o número de empresas com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra um diferencial: está em 15º no número de empreendimentos, mas mantém-se entre os dez primeiros na geração de vagas formais.
“O fato de aparecer com destaque também em geração de empregos, além dos outros indicadores econômicos e sociais, onde também aparecemos sempre com grande destaque estadual e nacional, evidencia o excelente momento econômico de Santa Cruz, caracterizando-a como uma das duas cidades (acima de 100 mil habitantes) com maior dinamicidade econômica do Estado”, frisa Cechinato.
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A afirmativa do secretário justifica-se quando são avaliados os desempenhos das 20 principais indústrias locais, dos mais variados segmentos, que tiveram um 2023 positivo e terão um 2024 com crescimento anual de receita de vendas superior a dois dígitos.
Além delas, que representam importante fatia da empregabilidade local, o mapa das empresas evidencia que as micro e pequenas são fundamentais para a geração de trabalho. Dos 18.882 registros santa-cruzenses, 16.275 enquadram-se como microempresas; outros 1.285 referem-se às pequenas. Todas fazem com que o município seja o terceiro maior gerador de tributos do Estado, ficando atrás de Porto Alegre e Caxias do Sul.
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