Polícia

Em sete meses, Rio Pardo registra o dobro de homicídios de 2022

O assassinato de Maria de Fátima Brito Vieira, de 40 anos, foi o oitavo ocorrido em Rio Pardo nos primeiros sete meses do ano. Ela foi morta a facadas, na residência do autor, localizada na Rua Benjamin Franklin, no Bairro Ramiz Galvão, por um homem de 39 anos. O número é o dobro do registrado em todo o ano passado na Cidade Histórica.

Em 2023, são seis mortes de homens e duas de mulheres, em seis pontos da cidade: nos bairros Centro, Praia dos Ingazeiros, Ramiz Galvão, Parque São Jorge, Jardim Boa Vista e localidade de Volta Grande. A média aponta que pelo menos um homicídio tenha acontecido a cada 27 dias do ano em Rio Pardo.

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Em 6 de janeiro, o bombeiro João Arlem Lopes dos Santos, de 55 anos, foi morto com cinco disparos de pistola efetuados pela esposa Elisabeth Limas Estigarribia, de 59. O crime aconteceu na residência de campo do casal, na localidade de Volta Grande, no interior.

Ela foi presa e indiciada por homicídio qualificado, com a qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Esse processo está em andamento no Poder Judiciário. Em 7 de fevereiro, o tecladista Douglas da Silva Bandeira, de 39 anos, foi morto a pedradas e pauladas em um ponto de passagem na BR-471, no Bairro Parque São Jorge.

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Paulo Cesar Roza da Silva, de 32 anos, o PC; e Felipe Muraro Toledo, de 35, o Chucky, foram capturados e apontados pela polícia como os autores do assassinato. O caso foi concluído como latrocínio (roubo seguido de morte), pois a dupla roubou um celular da vítima e depois a matou. Esse fato também aguarda desdobramento jurídico. Em 30 de abril, Lucas Franco de Oliveira, de 29 anos, e Giovani Lopes Freitas, de 26, foram alvejados por disparos na saída de um estabelecimento comercial, na área central da cidade.

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O último chegou a ser encaminhado para um hospital de Porto Alegre, mas não resistiu e faleceu dias depois. Em 6 de junho, Bruna Oliveira de Carvalho, de 27 anos, que estava grávida de quatro meses, e Luis Antônio Ribeiro, vulgo Perneta, 26, foram assassinados a tiros enquanto trafegavam em um Gol vermelho pela Rua Itu, no Bairro Jardim Boa Vista. As duas vítimas, que tinham antecedentes por tráfico de entorpecentes, foram mortas na frente dos dois filhos.

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Na noite de 10 de junho, Charles Linhares de Moraes, de 28 anos, vulgo Xaxá, foi alvejado com tiros na nuca e tórax, na Praia dos Ingazeiros. O homem, que tinha antecedentes por tráfico, receptação, violência doméstica e lesão corporal, permaneceu internado no hospital por mais de três semanas, mas não resistiu e faleceu no dia 3 de julho. Dos oito casos registrados até agora, três já foram solucionados pela Polícia Civil.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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