Depois de perder o segundo turno em Santa Cruz para seu antecessor José Ivo Sartori (MDB), o governador Eduardo Leite (PSDB) registra uma aprovação inferior a 30% no município, de acordo com o Instituto Methodus. A pesquisa foi feita a pedido da Gazeta do Sul e ouviu 400 pessoas de ambos os sexos e de diferentes bairros, faixas etárias e níveis de escolaridade e renda. As entrevistas ocorreram entre os dias 30 de abril e 4 de junho.
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A aprovação de Leite supera em menos de 5 pontos percentuais o volume de entrevistados que desaprova a gestão. A maior parcela, em torno de 40%, classifica o governo como regular, passados pouco mais de cinco meses. Na prática, isso significa que a expectativa dos santa-cruzenses em relação à gestão é baixa.
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Conforme o diretor do Instituto Methodus, José Carlos Sauer, além de ter o seu desempenho apagado em razão da predominância de assuntos nacionais na agenda pública, Leite herda uma avaliação semelhante à de Sartori. “A avaliação de Sartori era a de um governo regular. Não era amado, mas também não era odiado”, analisa. Em seu entender, essa situação é explicada pelo que considera uma “falta de protagonismo” do tucano. “Ele segue um caminho muito semelhante ao de Sartori.
Os salários dos servidores seguem parcelados, o Estado segue endividado, a pauta das privatizações segue a mesma”, menciona. Ainda segundo o pesquisador, em algumas localidades, a aprovação de Leite é ainda mais baixa. Em Porto Alegre, por exemplo, 46% da população considera a gestão péssima ou ruim. Nesse caso, porém, há o reflexo da altíssima rejeição (que chega a cerca de 85%) ao prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, que é do mesmo partido de Leite.
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