Prefeitura quer ampliar escola de Linha Santa Cruz

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul pretende ampliar a Escola Municipal Willy Carlos Froehlich, em Linha Santa Cruz. Atualmente, o educandário só forma turmas até o quinto ano do ensino fundamental e, com a medida, poderia passar a atender até o nono. A necessidade surgiu a partir do crescimento populacional do Bairro.

Segundo o secretário municipal de Educação, João Miguel Wenzel, devem ser construídas mais salas no educandário. “Sabemos da demanda da localidade que cresceu muito. A Willy tem espaço físico para ampliação e vamos lutar para fazer isso e também evitar que as pessoas precisem fazer um deslocamento para outras localidades”, explica.

Ainda não há previsão de quando a ampliação terá início, mas o objetivo, segundo Wenzel, é começar a obra ainda em 2022.

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Moradora de Linha Santa Cruz, a microempresária Marizélia Peglow foi afetada pela falta de vagas na localidade neste início de ano. O filho Gabriel, de 11 anos, concluiu o 5º ano na Willy Froehlich. O caminho natural seria a matrícula na Escola Estadual Professor Affonso Pedro Rabuske, na mesma localidade, mas não havia vaga. Gabriel teve de ser inscrito em uma instituição mais longe de casa. O problema afeta, segundo a moradora, pelo menos outras 13 famílias dos arredores.

“Quando eu fiz a matrícula eu tinha que colocar três opções. Coloquei em primeiro a Affonso, em seguida a (Escola Estadual) Petituba (no Bairro Santo Inácio) e, por último, a (Escola Estadual) Sagrada Família. Consegui na Sagrada Família, que fica em Pinheiral”, relata Marizélia.

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No entanto, a escola fica distante de casa e surgiu um novo problema: o deslocamento diário para estudar. A família terá que contratar e pagar o transporte de uma empresa privada. Como a passagem é para estudante, há o desconto de 50%. “No ano passado era R$ 80,00. Neste ano ainda não sabemos, mas provavelmente vai subir”, conta a empresária. Além disso, a mãe relata que vai precisar levar o filho em uma parada no trevo do Fritz e Frita, às 6h45, e buscar em outra parada, na entrada de Linha Santa Cruz, às 16h30.

Apesar de ter conseguido dar encaminhamento à situação de Gabriel, a moradora entende que a região da cidade em que reside carece de mais vagas em escolas. “Tentei colocar em uma escola em Linha João Alves, que é mais próxima, e também não tem vaga.”

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O secretário João Miguel Wenzel reforça que o município está ciente do crescimento daquela região do município e quem tem agido para atender as demandas. Ele ressalta que na Educação Infantil, além de haver a EMEI Linha Santa Cruz, há convênios com três instituições na localidade para alocar as crianças – um deles firmado neste ano.

Wenzel também destacou a municipalização da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guilherme Simonis, em Boa Vista, que também atende Linha Santa Cruz. “O Ensino Fundamental é compartilhado com o município e, se não fosse o apoio da 6ª Coordenadoria Regional de Educação, a escola iria fechar as portas.”

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Coordenador sugere contato com a CRE

O titular da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, afirma que tem ciência do problema e que medidas de resposta têm sido discutidas com o Município. “A gente já conversou com a rede municipal dessa preocupação, do número ascendente de estudantes na Linha Santa Cruz, por uma série de razões ali tem crescido, então a gente, em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria de Educação, está estudando todas as possibilidades. O ensino fundamental, principalmente anos iniciais, cada vez mais passa para compromisso do Município e o ensino fundamental anos finais em regime de colaboração de ambas as redes e o ensino médio totalmente do Estado. Eu não posso deixar de aumentar as vagas no ensino médio em detrimento do fundamental”, explicou.

No entanto, ele admitiu que o direcionamento de um estudante de Linha Santa Cruz para Pinheiral não é ideal e sugeriu que as famílias que se sentiram prejudicadas entrem em contato diretamente com a 6ª CRE para avaliar se realmente não há vagas em escolas mais próximas. “Às vezes o próprio sistema distribui a vaga para o aluno e às vezes pode haver um equívoco”, argumentou.

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