Regional

“Em questão de horas se perdeu tudo”, lamenta proprietária de ONG atingida pela enchente em Rio Pardinho

Santa Cruz do Sul foi um dos municípios mais atingidos pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul na última semana. Além do Bairro Várzea, localidades do interior, como Rio Pardinho, foram severamente impactadas pela catástrofe natural. A equipe da Gazeta do Sul esteve no acesso ao Balneário Panke, ponto tradicional de veraneio da localidade.

Por lá, a estrutura da Aldeia Encantada, da ONG Nascer do Sol – Sementes do Amanhã, foi tomada pela lama provocada pela enxurrada. Agora, se inicia o processo de recuperação do local. A proprietária Ana Luiza Dias classificou o cenário como “de guerra”. “Levamos anos para construir um bem maior e em questão de horas se perdeu tudo. O recomeçar faz parte e é morrendo que a gente renasce melhor”, pontuou Ana Luiza.

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Ao recordar da chegada à ONG na última quinta-feira, 2, após a água baixar, ela lembra de ter dito: “Vou fechar e e reabrir só em 2025. Foi bem difícil, uma imagem inesquecível. Quando os próprios frequentadores se uniram e disseram que organizariam um mutirão e reergueriam a ONG muito mais bonita do que já era, nos deu uma luz fim do túnel”.

A ONG está aceitando doações via chave Pix CNPJ: 36.007.934-0001-00, em nome de Sementes de Amor. “Agradecemos a todos os voluntários, a todas as pessoas que nos ajudaram. Aos pouquinhos a Aldeia Encantada está renascendo”.

*Colaborou o jornalista Marcio Souza.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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