Assim como ocorreu na tarde de segunda-feira, 13, o treino do Inter realizado na manhã desta terça, 14, foi com portões fechados, sem nem abrir os minutos iniciais para a imprensa. Não se sabe como foi a atividade comandada pelo técnico Diego Aguirre no campo do Estádio Beira-Rio, mas acredita-se que o uruguaio tenha trabalhado com mais de uma possibilidade de escalação para o duelo desta quarta, 15, contra o Tigres, pela semifinal da Copa Libertadores.
A maior dúvida do comandante permanece na defesa. Com boa atuação diante do Joinville, o zagueiro Réver deve ganhar um lugar entre os titulares. Seu parceiro deve ser Juan, que está recuperado de lesão. Porém, a presença do experiente defensor na equipe ainda é incerta. Ernando, que deve atuar improvisado na lateral esquerda, ficaria com a vaga caso o zagueiro seja vetado, abrindo espaço para Geferson iniciar a partida em sua posição de origem.
Já no ataque, o mistério fica em torno de Eduardo Sasha. O atacante entrou no segundo tempo em Joinville, após ficar mais de um mês afastado. No entanto, é provável que ele fique no banco de reservas. Nilmar e Lisandro López devem formar a linha de frente colorada no confronto contra os mexicanos.
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“Vencer de qualquer jeito”
Em entrevista coletiva após o treino, Aguirre afirmou que o objetivo do Inter é vencer a partida desta quarta de qualquer jeito, independente do gol qualificado. “Tentaremos encaminhar a classificação com uma vitória. Claro que respeitando o adversário, que merecidamente chegou a semifinal. A partir da vitória, tudo bom. Não importa se com um gol sofrido ou não. Às vezes se fala muito sobre isso, mas o que importa é o resultado”, declarou.
O uruguaio não estará na casamata nesta quarta, pois foi suspenso pela Conmebol após a expulsão contra o Santa Fe, nas quartas de final. E ele acredita que isso não atrapalhará o desempenho do time. “Não estar no banco é uma situação estranha, fiquei surpreso de pegar três jogos. Acho que foi um exagero, mas temos que tomar isso como está. Estou com minha comissão técnica há oito anos e vivemos muitas situações. Não vai ser uma grande dificuldade. Isso não será uma desculpa”, disse.
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