O consulado dos EUA em Istambul foi alvo de tiros nesta segunda-feira, 10, em parte de uma série de ataques coordenados, a maioria contra forças de segurança. Ao menos oito pessoas morreram, entre civis, policiais e atiradores. Segundo a polícia, os ataques à representação diplomática foram feitos por duas mulheres, que fugiram do local após a polícia reagir com tiros. Uma delas foi ferida e capturada, segundo o governo local.
De acordo com a agência de notícias estatal Anadolu, a mulher, que foi hospitalizada, se chama Hatice Asik e tem 42 anos. Ela seria integrante de uma milícia de ultra-esquerda chamada Frente do Exército Revolucionário do Povo, ou DHKP-C. O grupo já havia assumido a responsabilidade por um atentado suicida contra a embaixada norte-americana em Ancara, que matou um agente de segurança, em 2013.
O incidente desta segunda no consulado americano não teve outros feridos. Horas antes, um ataque a bomba contra uma delegacia de polícia na cidade havia ferido três policiais e sete civis e causado o colapso parcial de um edifício de três andares. Segundo a polícia, um carro explodiu perto da delegacia. Instantes depois, policiais que inspecionavam o veículo foram alvos de tiros.
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O tiroteio que se seguiu deixou um policial e dois atiradores mortos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado. Também não se sabe se o ataque está relacionado ao incidente no consulado dos EUA.
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