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Em Curitiba, manifestação reúne 10 mil, segundo a PM

O protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em Curitiba, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a PM, e 25 mil, de acordo com estimativa dos organizadores do ato, terminou por volta das 16 horas. O número representa um sexto dos presentes no último ato contra o governo na capital paranaense, em agosto, quando 60 mil pessoas se reuniram. “Veio até muita gente, mais que esperávamos”, diz Éder Borges, do Movimento Brasil Livre. “Hoje é um esquenta para março. Já conseguimos a abertura do impeachment, agora vamos derrubar o PT.”

Os manifestantes se concentraram a partir das 13 horas, caminharam pelo centro e encerraram o ato na Boca Maldita, aos gritos de “Fora PT” e “impeachment”. O protesto foi marcado por críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), chamado de “puxadinho do PT”. “O Fachin é petista, o Toffoli é amigo do Lula. É capaz de segurarem o impeachment. Só não seguram se as ruas pressionarem”, disse a aposentada Maria Aparecida Sartini, que carregava um cartaz com os dizeres “Suspeito Tribunal Federal”.

Os manifestantes também fizeram elogios ao juiz Sergio Moro e à Polícia Federal, que conduzem a Operação Lava Jato – sediada em Curitiba. Camisetas com o rosto do magistrado em verde e amarelo e a frase “Somos todos Sergio Moro” foram vendidas durante o ato. Um pequeno grupo também defendia uma “marcha com Deus, pela família, pela liberdade, contra o comunismo”. Eles irão fazer um novo ato na capital paranaense no próximo domingo, 20. A PM não registrou episódios de violência ou confronto durante o protesto, que foi pacífico.

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