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Lava Jato

Em carta, João Santana diz que Brasil vive clima de perseguição

O publicitário João Santana decidiu nesta segunda-feira, 22, deixar a campanha eleitoral de Danilo Medina, candidato à reeleição na República Dominicana. Em carta encaminhada ao comitê do Partido de La Liberacion Dominicana (PLD), Santana disse que desligou-se da campanha para retornar ao Brasil para se defender de “acusações infundadas” das autoridades brasileiras.

Na carta, Santana também disse que acordou com a notícia de que teve seu nome ligado à investigação da Lava Jato:  “Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia em meu país, não posso dizer que fiquei surpreso, mas, mesmo assim é difícil de acreditar”, afirmou. Santana, a  mulher, Mônica Moura, e outros investigados na 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, tiveram prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro. 

Na carta, João Santana declarou que, desde a semana passada, colocou-se à disposição das autoridades brasileiras para esclarecer “qualquer especulação”. Além disso, o publicitário declarou que vai prestar as informações necessárias para “estabelecer a verdade dos fatos”.

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De acordo com a defesa do publicitário, Santana e Mônica Moura vão se entregar à Polícia Federal assim que desembarcarem no Brasil.  Eles estão na República Dominicana e devem chegar nas próximas horas.

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