O município de Santa Cruz do Sul volta a ligar o sinal de alerta para a dengue. Um levantamento feito pela Vigilância Sanitária em janeiro mostrou que de cada dez casas visitadas e com a presença de mosquitos, mais da metade apresentou as larvas do Aedes Aegypti, ou seja, em torno de 60% dos imóveis estão infestados.
O coordenador do combate à dengue no município, Jonathan Voges, disse que os agentes de endemias estão realizando vistorias em busca de possíveis criadouros e pontos de focos das larvas. O Levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegipty (LIRAa) é considerado fundamental na orientação das próximas ações. Segundo ele, mesmo com a divulgação parcial do levantamento, já é possível mapear os bairros com maior índice de larvas em Santa Cruz. “No extrato um, que tem Pedreira, Ana Nery e Faxinal Menino Deus o resultado não foi tão ruim, com cinco focos em 25 coletas. No extrato dois, que tem Senai, Bom Jesus, Schulz, Goiás e Várzea das 28 amostras 23 acusaram larva do aedes. Já no três, que inclui área central, Universitário e Avenida, foram 21 focos em 31 amostras.”
Dos cinco extratos do LIRAa, dois ainda não tiveram os resultados divulgados. Um envolve o interior do município e o outro, que mais preocupa a vigilância, envolve os bairros Aliança, Santo Antônio e Esmeralda. “A situação é considerado preocupante com risco de proliferação por causa da combinação chuva e calor. Em terrenos baldios, por exemplo, não encontramos larvas. Encontramos em piscinas de crianças, pratos de flores e 30% dos casos em bromélias. O mosquito quer ficar perto das pessoas para poder se alimentar.”
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A Secretaria de Saúde vem realizando atividades de conscientização da população e de combate ao mosquito. Além disso, é recomendado o uso de repelente. Atualmente, nove moradores, de cinco bairros, recebem acompanhamento por apresentarem sintomas de dengue em Santa Cruz.
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