Com certa pressão pela inconstância nas atuações, o Inter enfrentará o Veranópolis no domingo, 22, às 16 horas, no Estádio Antônio David Farina, com a missão de vencer e convencer. Reuniões informais já acontecem nos bastidores para analisar o trabalho da comissão técnica, que até o momento tem o respaldo do presidente Vitório Piffero.
A equipe comandada por Diego Aguirre, que empatou pela Libertadores na última quarta-feira, sustenta uma sequência de duas vitórias no Gauchão. Para o compromisso da 12ª rodada, o treinador uruguaio ainda não poderá contar com o meia D’Alessandro e o atacante Nilmar. O argentino Lisandro López passou por uma artroscopia no menisco do joelho direito e também segue fora de combate. Na sexta-feira, o volante Wellington, que passou por uma cirurgia em outubro do ano passado para a reconstrução do ligamento cruzado anterior do tornozelo esquerdo, realizou uma série de exercícios para acelerar a recuperação. Atingido na cabeça em um lance ríspido com o goleiro do Emelec, Sasha ainda segue usando uma proteção na cabeça.
No trabalho desta sexta-feira, 20, Diego Aguirre formou dois quadrados no centro do campo, com três jogadores entre eles. O objetivo era tocar a bola rapidamente em cada área sinalizada e lançar ao outro lado, sem que os atletas do meio pudessem interceptar a jogada. Depois, um rápido coletivo em gramado reduzido. O treinador dividiu dois times de nove jogadores. A escalação será composta por reservas, provavelmente no 4-5-1. Os suplentes ainda aproveitaram para aprimorar as finalizações na parte final da atividade no CT Parque Gigante. Neste sábado pela manhã, o elenco faz o último treino antes da partida. Com 19 pontos, o Colorado é 3º colocado na tabela. O Inter deverá anunciar nos próximos dias a contratação de um novo gerente executivo, que dará suporte ao técnico Diego Aguirre e ao diretor de futebol Carlos Pellegrini.
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Alan Ruschel cedeu entrevista coletiva na sexta-feira e afirmou que a responsabilidade pelo desempenho do Inter deve ser dividida entre o grupo e refutou qualquer possibilidade de problemas no vestiário. “Estamos muito tranquilos com relação às críticas. Fazemos de tudo para tentar ajudar o treinador. O Aguirre é excelente. Às vezes, não acontece o que ele havia planejado e nem sempre a culpa é dele. Estamos em um grupo e todos têm uma parcela de culpa”, disse o lateral esquerdo.
Ele acrescentou que não se importa com a posição e ressaltou que os “erros bobos” são o maior problema enfrentado pela equipe até o momento na temporada. “Ainda não joguei no 3-5-2, mas não vejo dificuldade como ala. A gente tenta sempre melhorar e se adaptar o mais rápido possível. Temos que usar os jogos do Gauchão para melhorar, ver o que está errado. Porque na Libertadores são partidas difíceis”, finalizou.
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