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Em 2º ano, ‘Flash’ se aproxima mais de HQs

É um bom momento para ser super-herói. A série “The Flash”, cuja segunda temporada estreou na última semana no Brasil, é exemplo disso. Após muitas ressalvas entre fanáticos dos quadrinhos, o programa teve uma das melhores audiências do gênero em seu primeiro ano -e a maior em seu canal de origem, nos EUA, o CW. Conquistou, assim, a rara aprovação dos leitores de HQ, que a princípio rejeitaram a improvável escolha do franzino ex-“Glee” Grant Gustin para o papel do protagonista.

Gustin surgiu pela primeira vez com o traje escarlate apertado de seu personagem em outra série de herói, “Arrow”, ou Arqueiro-Verde. A participação serviu para introduzir o spin-off (série derivada) que agora protagonizaria. Em pouco tempo, o menino que se locomove a mais de mil quilômetros por hora desbancou o programa que lhe deu origem, levantando o debate sobre a qualidade do gênero.

Em junho, a “Variety” publicou um artigo discutindo a possibilidade de séries adaptadas dos quadrinhos -párias em premiações- entrarem de fato na corrida para o Emmy. Neste ano, “The Flash” foi indicada na categoria de efeitos especiais, mas perdeu para “Game of Thrones”. “É um pequeno dedo na porta, mas acho que fazemos um trabalho impactante e, se a única coisa que nos segura é o gênero, não me parece justo”, diz Gustin à reportagem.

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O sucesso do seriado foi também sinal verde para novas adaptações da DC Comics, como “Legends of Tomorrow”, prevista para 2016. O lançamento trará personagens que já apareceram em “Arrow” e em “The Flash”.

MULTIUNIVERSO
Gustin conversou com jornalistas em setembro, diante de um quadro no qual estão retratados sete deuses mitológicos, representando os heróis que compõe a Liga da Justiça. Nos estúdios onde o programa é gravado, em Vancouver, a peça adorna a parede de um dos cenários mais recorrentes da série: a delegacia.

Na TV, Barry Allen é um cientista forense na cidade fictícia Central City. Ele trabalha ao lado de Joe West, detetive que o criou -quando criança, viu sua mãe morrer em condições nunca explicadas, e seu pai ser preso acusado de tê-la matado.

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Segundo o ator, nesta temporada, a série se aproximará ainda mais de sua história original, dos quadrinhos. “Ela será menos sombria. Allen estará mais confiante e vai se divertir mais do que no ano anterior”, conta. Foi aberto ainda, o multiuniverso: mundos paralelos que trarão novos meta-humano vilões à trama, além de outras versões do próprio Flash.

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