Em 1854, praças em Santa Cruz homenageavam o casal imperial

Aproveitando o sucesso da novela Nos tempos do imperador, da Rede Globo, vamos lembrar que o Capitão Tenente Francisco de Castro Menezes, quando demarcou as quadras que formam o Centro de Santa Cruz em 1854, procurou homenagear o casal imperial dom Pedro II e sua esposa Thereza Cristina de Bourbon. Ele reservou dois quarteirões para a instalação de praças, uma em homenagem ao imperador e outra em reverência à imperatriz.

A Praça de São Pedro (atual Getúlio Vargas), que fica em frente à Catedral, foi implementada e é a principal da cidade. Já a de Santa Thereza não saiu do papel. Ela seria nas quadras formadas pelas ruas Tenente Coronel Brito (que era chamada de Rua Rio Pardinho), Venâncio Aires (Rua Jachuy), Ramiro Barcelos (Rua Catalã) e Júlio de Castilhos (Rua Imperial).

Em 1870, o diretor da colônia Carlos Trein Filho fez nova planta da cidade e sepultou de vez a homenagem a Thereza. A área reservada à Praça da Imperatriz foi transformada em lotes, que foram vendidos. O argumento foi de que ficaria muito próximo à Praça de São Pedro (uma quadra) e que, por isso, seria desnecessária.

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A imperatriz era bastante querida pelo povo e chamada de “mãe dos brasileiros”. O miolo central da quadra onde seria o logradouro ainda lembra um pouco do que seria uma praça. O terreno que abriga o Posto Rodoil e o complexo esportivo JB é enorme e com acesso pelas ruas Júlio de Castilhos e Ramiro Barcelos (em frente à Gazeta).

Em lugar da Praça de Santa Thereza, foi criada a Praça Simões Lopes (atual Praça da Bandeira). Em 1886, ela foi escolhida para receber o magnífico Paço da Câmara e dos Juízes (Palacinho).

O reinado de dom Pedro II foi de 1840 a 1889, quando foi proclamada a República. Ele faleceu na França, em 1891. A imperatriz foi antes, em 1889, em Portugal.

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Primeiro mapa previa duas praças, em homenagem a Dom Pedro e Thereza Cristina

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