Meio século de poesia. É isso o que simboliza e aglutina o volume Clara anatomia lírica, do poeta gaúcho Élvio Vargas, nascido em 14 de outubro de 1951, em Alegrete, e que está radicado em Porto Alegre desde 2001.
Aos 70 anos, Vargas é um dos principais poetas em atividade no Estado, com uma produção que, se não é extensa, é densa, profunda, de uma solidez só encontrada em obras definitivas. E é para apresentar (e autografar) seu livro comemorativo dos 50 anos de dedicação à poesia desde 1969, sua estreia (uma vez que foi lançado, em edição do autor, em 2021), que Élvio esteve em Santa Cruz do Sul neste sábado, mais precisamente na Praça Getúlio Vargas. Ele interagiu com o público na 33ª Feira do Livro. Sua obra está à venda no local, a R$ 50,00.
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Ao longo dos anos, em mais de uma ocasião Élvio visitou Santa Cruz do Sul, inclusive para lançamento e sessão de autógrafos de livro anterior, Estações de vigília e sonho, em 2012, pela Editora Gazeta, volume que reúne seus dois livros anteriores (O almanaque das estações, de 1993, e Água do sonho, de 2006), com os originais de Penhascos de vigília.
Vargas é também membro da Academia Rio-grandense de Letras, e interlocutor de importantes escritores gaúchos, como seu conterrâneo Sérgio Faraco (vale lembrar que Mario Quintana também é alegretense, de maneira que essa terra parece ter uma relação toda especial com o universo da melhor literatura).
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