Em seis minutos, o Internacional sofreu a virada do Fluminense e foi eliminado na Copa Conmebol Libertadores em pleno Beira-Rio. A noite de quarta-feira, 4, será para esquecer. Em três quartos da partida, a classificação para a final esteve nas mãos. A desilusão dos 50 mil torcedores chancela a temporada de mais baixos do que altos e aumenta a lista de fracassos recentes no Beira-Rio. Um tapa de realidade na cara de quem brigará para se distanciar do Z-4 no Brasileirão.
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“A tristeza é grande por ser eliminado e da forma como foi. Ficou demonstrado que futebol não é merecimento, mas fazer ou sofrer gols. Isso dá mais raiva. Fizemos um jogo bom, mas em cinco minutos mudou tudo”, lastimou o goleiro Sergio Rochet.
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Em um intervalo de dois anos e três meses, o Inter acumula seis eliminações em mata-matas no Beira-Rio: Vitória (Copa do Brasil 2021), Olímpia (Libertadores 2021), Melgar (Sul-Americana 2022), Caxias (Gauchão 2023), América-MG (Copa do Brasil 2023) e Fluminense (Libertadores 2023).
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O técnico argentino pediu desculpa pela derrota que adiou o sonho do tricampeonato do torneio continental.
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“Temos que ter a cabeça positiva. Sinto que fizemos tudo o que tínhamos de fazer. Se existisse justiça no futebol, tínhamos de estar pensando na final da Libertadores. É uma dor muito grande. É um golpe duríssimo. Quero pedir desculpa ao torcedor pela não classificação. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Amanhã (quinta-feira), vamos levantar e mirar lá na frente novamente”, afirmou.
O treinador também falou sobre a situação do Inter no Brasileirão, no qual a equipe gaúcha não faz boa campanha, ocupando a 14ª colocação — apenas três pontos do Vasco, primeiro clube dentro da zona do rebaixamento. No domingo, 8, o Colorado enfrenta o Grêmio, às 16 horas.
“É uma situação que decidimos tomar conjuntamente, dando total importância para a Copa (Libertadores). O time merecia passar hoje. O torcedor merecia a classificação. Fizeram uma grande festa. Não pudemos dar essa classificação a eles”, lamentou.
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Para o lateral-esquerdo Renê, a eliminação passou por não “matar o jogo”. “Fizemos um ótimo primeiro tempo, dominamos o tempo todo. No segundo eles ficaram mais com a bola, mas acredito que as melhores chances foram nossas. Infelizmente pecamos na última bola. Não matamos o jogo. E quando você joga com um adversário desse nível é muito difícil quando não se mata o jogo. Acabou que eles tiveram duas chances e tiveram dois gols”, disse na saída.
“É difícil até explicar o sentimento de frustração e decepção. A gente sabia o quanto o torcedor queria essa taça, o quanto trabalhamos pra isso. Remamos aí contra adversários muito difíceis. Chegamos por mérito, trabalhamos bastante, mas Deus sabe de tudo, não da pra lamentar, deixamos nosso máximo dentro de campo como combinamos lá dentro”, complementou.
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Após a derrota para o Fluminense na noite desta quarta-feira, torcedores arremessaram objetos contra uma porta de vidro. A segurança precisou intervir. Um torcedor foi flagrado sendo levado pela polícia algemado.
A confusão aconteceu no portão 7 do Beira-Rio. Indignados com a derrota, alguns torcedores depredaram um setor do estádio com garrafas de vidro. A polícia interveio, e objetos foram atirados também contra os policiais, que precisaram revidar com gás de efeito moral. Foi possível observar ao menos um torcedor algemado, conduzido por dois policiais. Outro foco de confronto ocorreu no Parque Marinha do Brasil, com uma briga entre os próprios torcedores.
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