Os números apresentados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) são de impressionar, desde a quantidade de pessoas envolvidas (529) até a logística para as mais diversas modalidades, que não se concentraram apenas em Paris. O quadro de medalhas demonstra que tudo que podia ter sido feito para que os atletas tivessem o seu melhor desempenho foi realizado. Pequenos detalhes não fizeram o Brasil atingir sua melhor performance na história dos Jogos Olímpicos, mas fica a convicção de que em Los Angeles esse número será batido.
Sempre após o encerramento de uma Olimpíada, fica a certeza de que é preciso mais investimento em políticas públicas para o esporte, nas mais diversas modalidades. Para isso, não podemos ficar esperando sentados. Santa Cruz já tem algumas delas, mas é necessário muito mais. Cada centavo investido no esporte representa menos na saúde, pois, mesmo que não tenhamos atletas olímpicos, teremos cidadãos mais saudáveis e preparados para o mundo.
Estados Unidos e China travaram um duelo particular e que foi decidido só no último dia de competição, e não nas medalhas de ouro – pois ambos obtiveram 40 – mas sim nas de prata, em que os americanos foram superiores. Para o Brasil foram 20 conquistadas, sendo 11 medalhas de bronze. Aqui fica um dado para pensarmos: os americanos faturaram medalhas em todas as modalidades, o que demonstra a diferença absurda de investimento e a forma como o esporte é pensado naquele país. Outro detalhe: qual a diferença às vezes de uma medalha para a outra, nos 100 metros rasos? Milésimos de segundos, ou seja, a classificação geral poderia ser pelo número de medalhas e aí, caso empatasse, poderia se ver o número de ouros. Assim o Brasil terminaria na 12ª posição, atrás do Canadá. Um abraço e até a úlltima coluna, neste sábado.
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