No primeiro turno das Eleições, cerca de 4,9 milhões de cidadãos gaúchos foram identificados por meio das digitais, pois realizaram o recadastramento biométrico. O procedimento foi concluído em 426 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, restando apenas 71 municípios onde o processo ainda está em andamento – a lista inclui Porto Alegre.
LEIA MAIS: TRE diz que biometria de cadastro dispensa eleitor de foto e digitais
Nessas localidades, parte dos eleitores foi identificada biometricamente, por já ter feito seu cadastramento por biometria na Justiça Eleitoral ou devido uma parceria entre o TRE-RS e o Instituto Geral de Perícias (IGP), órgão do Estado responsável pelo cadastro das Carteiras de Identidade. Foram importados os dados biométricos de 1.428.211 eleitores que ainda não haviam realizado o recadastramento.
Publicidade
Nesses casos, a urna solicitou a identificação pelas digitais no dia da votação no primeiro turno. O restante, 1.935.308 de eleitores, foi reconhecido da maneira convencional, ou seja, com a apresentação de documento de identidade oficial com foto. A identificação de parte do eleitorado por meio das biometrias importadas do IGP também funcionará no segundo turno do pleito.
Portanto, o eleitor não deve se surpreender se no momento da identificação o mesário pedir para que coloque sua digital no microterminal, mesmo que ainda não tenha feito seu recadastramento biométrico. No entanto, esses cidadãos ainda deverão comparecer à Justiça Eleitoral no período em que forem realizadas as revisões biométricas em seus municípios.
O convênio com o IGP visa a acelerar o cadastramento biométrico do eleitorado gaúcho, aproveitando registros já existentes e gerando economia de recursos públicos. Trata-se da identificação das digitais de cerca de 1,4 milhões de eleitores, incorporadas à urna eletrônica para trazer mais segurança na identificação desses cidadãos.
Publicidade