Diante da crise gerada pela chegada do surto do coronavírus ao Brasil, cujos rumos ainda são imprevisíveis, uma possibilidade entrou no radar de autoridades: a de que a eleição municipal não possa ser realizada na data prevista, que é 7 de outubro.
A discussão teve início após o Ministério da Saúde apresentar projeções em relação à evolução da pandemia segundo as quais o número de casos de infectados deve aumentar entre abril e junho e a situação só se normalizará a partir de julho.
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Pelo calendário eleitoral, o período para realização de convenções partidárias, quando são homologadas as candidaturas e coligações, vai de 20 de julho a 5 de agosto e a campanha deve começar no dia 16 daquele mês.
Com diversas agendas já canceladas, líderes partidários alegam que haverá problemas se as convenções não puderem ser realizadas por conta das orientações de restrição de aglomerações, por exemplo.
Pelo menos três alternativas já são analisadas. A primeira é de manter a data da votação, mas adiar alguns prazos do calendário – como o das convenções. Outro é transferir todo o calendário, inclusive a votação, que ocorreria em novembro ou dezembro.
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A terceira, mais radical e por enquanto menos provável, é prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores e fazer uma eleição unificada em 2022 – para prefeito, governador, presidente, vereador, deputado estadual, deputado federal e senador.
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