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Eleição deve ter horário estendido e turno indicado para idosos

A cem dias da data prevista para o primeiro turno da eleição municipal, ainda são incertos os impactos do distanciamento social imposto pela pandemia sobre as campanhas e a votação. Nessa quinta-feira, 6, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que o horário de votação deve ser estendido e um horário especial deve ser indicado para que pessoas com mais de 60 anos, que integram os grupos de risco da Covid-19, possam ir às urnas com mais segurança.

Tradicionalmente, a votação ocorre das 8 às 17 horas. A ideia, conforme Barroso, é estender por pelo menos mais uma hora, até as 18 horas, para tentar evitar ao máximo as aglomerações e filas que são comuns nas seções. Além disso, haverá recomendação para que eleitores com mais de 60 anos votem na faixa das 8 às 11 horas. No entanto, essa medida não vai ter caráter obrigatório, será apenas uma sugestão, de forma a organizar melhor o fluxo de eleitores ao longo do dia.

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A decisão, porém, ainda não está tomada, o que só deve ocorrer ao longo do mês de agosto. As medidas previstas ainda incluem higienização das urnas eletrônicas no decorrer do dia, máscara de proteção para mesários e eliminação de qualquer contato físico entre eleitores e mesários.

O novo coronavírus já levou o TSE a algumas alterações importantes na eleição deste ano. As votações, que originalmente ocorreriam nos dias 4 (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno), foram transferidas para 15 e 29 de novembro, na expectativa de que o pico da pandemia já tenha passado até lá. Outra foi a suspensão da identificação de eleitores por biometria. Como se trata de um processo mais demorado, a preocupação era que filas fossem geradas.

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Eleitorado cresceu 2,66%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também confirmou esta semana o número oficial de eleitores aptos a votar na eleição municipal deste ano. Ao todo, 147.918.483 pessoas vão às urnas no dia 15 de novembro em 5.569 municípios – apenas o Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam.

Os números mostram que houve uma evolução de 2,66% no eleitorado em relação ao pleito de 2016. São Paulo tem o maior número, quase 9 milhões. Já o município com o menor colégio eleitoral é Araguainha (MT), com 1.001 eleitores.

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A maioria é formada por mulheres, que representam 52,49% do total. Já os homens somam 47,48%, enquanto 40.457 eleitores (0,03%) não informaram o gênero ao qual se identificam. Em relação ao grau de instrução, a divisão no eleitorado é a seguinte: 25,47% têm ensino médio completo, 24,18% têm ensino fundamental incompleto, 15,48% têm ensino médio também incompleto e apenas 10,68% têm ensino superior.

Segundo os dados do TSE, para 133,3 milhões de pessoas o comparecimento às urnas é obrigatório, enquanto para 14,5 milhões o voto é facultativo. Esse segundo grupo inclui 65,5 mil idosos com mais de 100 anos que estão com as obrigações eleitorais em dia e poderão votar. Entre os eleitores que estão desobrigados a votar, ainda se encontram 1 milhão de jovens entre 16 e 17 anos, 8,7 milhões de pessoas na faixa de 70 a 79 anos e 4,6 milhões de pessoas com entre 80 e 99 anos.

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