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“Ele também foi uma vítima”, diz advogada que defende Nego Di em caso de estelionato

“Ele também foi uma vítima”, diz advogada que defende Nego Di em caso de estelionato

Nego Di está preso em cadeia de Canoas

Em Vera Cruz para atuar no júri que trata sobre o grave acidente ocorrido em 2014 na RSC-287, que deixou três mortos e dois feridos, a advogada criminalista Tatiana Borsa conversou com a reportagem do Portal Gaz sobre outro caso em que ela trabalha, que gerou repercussão nacional nas últimas semanas. Ela faz a defesa do influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, de 30 anos, acusado de estelionato pela Polícia Civil e Ministério Público.

Segundo as investigações, em 2022, ele e o sócio Anderson Bonetti abriram uma loja online, chamada Tá Di Zueira, que teria vendido produtos não entregues. O golpe, conforme a polícia, teria resultado em um prejuízo estimado em R$ 5 milhões para as vítimas. Ao Gaz, a advogada de Nego Di se manifestou pela primeira vez sobre o caso. “Ele também foi uma vitima, até pelas suas postagens. É pessoa pública, e fala muitas vezes o que todo mundo quer falar”, disse ela.

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Tatiana apontou o ex-sócio de Nego Di, Anderson, como principal mente por trás dos estelionatos investigados. “Logo logo vamos trazer as provas e documentos que comprovam que o Dilson pagou as vítimas e ressarciu as pessoas. Ele acabou caindo num golpe do grande estelionatário que todo mundo conhece, o Anderson, que deu um golpe milionário na empresa Gerdau, de mais de 8 milhões, foi preso e depois solto”, complementou Tatiana, que atua no caso com a colega Camila Kersch.

“Prisão dele foi extremamente política”

Ainda segundo a advogada Tatiana Borsa, que ficou conhecida por atuar no caso da Boate Kiss, o ex-sócio de seu cliente seria conhecido nacionalmente por aplicar golpes e estaria respondendo um processo por furto qualificado. Nego Di foi preso preventivamente no dia 14 de julho, em uma residência de Jurerê Internacional, Florianópolis, Santa Catarina.

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Ele foi transportado para o Rio Grande do Sul e segue detido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), na Região Metropolitana de Porto Alegre. Mesmo após apelo defensivo, a Justiça manteve a prisão de Nego Di após audiência de custódia, alegando risco de fuga e que o réu poderia seguir cometendo crimes. Ao Gaz, Tatiana comentou a captura. “Vamos mostrar a inocência do Nego Di. A prisão dele foi extremamente política”, disparou a criminalista.

Confira o podcast Papo de Polícia com a advogada Tatiana Borsa:

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