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investigação

“Ele está em estado de choque”, diz advogado que representa família Trevisan em outros casos

O que alegou o ex-vice-prefeito de Pantano Grande em depoimento à polícia

Investigado como suposto causador do acidente no quilômetro 186 da BR-471, em Rio Pardo, que deixou seis mortos e dois feridos às 23 horas de quinta-feira, 18, o ex-vice-prefeito de Pantano Grande, Ivan Rafael Trevisan, de 62 anos, é aguardado nesta segunda-feira à tarde, 22, para prestar esclarecimentos na Delegacia de Polícia de Rio Pardo.

Ele era o condutor de uma caminhonete Toyota RAV4 preta e havia participado, na noite de quinta, de um evento político em Rio Pardo. Trevisan estava sozinho no veículo. No deslocamento para casa, houve a colisão. O local é uma reta, e a pista está em condições razoáveis.

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A Gazeta do Sul apurou que, após o acidente de quinta-feira, 18, duas pessoas que passavam pela rodovia teriam levado Ivan Trevisan para receber atendimento em um posto de saúde de Pantano Grande. Ele teria ficado com ferimentos em uma das mãos. Depois de permanecer cerca de uma hora e meia em atendimento, teria ido para casa, onde recebeu um medicamento para dor e dormiu.

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Ivan Trevisan tem longa história na política

Mais tarde, agentes da PRF foram até sua residência e conversaram com a esposa de Ivan, que disse que ele estava dormindo. Com isso, os policiais foram embora e não foi possível realizar o teste do bafômetro no condutor da RAV4. Advogado que representa a família Trevisan em outros casos em Pantano Grande, Jônatas Michels Ilha conversou com a Gazeta do Sul.

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Ainda sem confirmar que irá representar também o político na investigação do acidente, relatou que deve conversar com Ivan ao longo do fim de semana. Pela sua proximidade de anos com o ex-vice-prefeito, o defensor contou que Trevisan está muito abalado com a situação. “Ficou sabendo de todo o desfecho sexta-feira de manhã e está em estado de choque”, revelou o advogado.

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