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Elas indicam: técnicas para organizar as finanças sem complicação

Organização financeira é essencial, isso ninguém pode negar, apesar de ser um assunto um tanto quanto pesado. Por isso, a gente largou mão dos termos técnicos e preparou para o Elas Indicam desta semana uma lista de dicas caseiras, que a gente usa e recomenda, para organização das finanças. Seja o seu objetivo guardar dinheiro ou só ter mais tranquilidade no fim do mês, algumas técnicas simples podem te ajudar. Confira:

Dica da Tássia Carvalho
Estabelecer metas

Posso afirmar que não sou uma pessoa 100% organizada quando o assunto é finanças. Não tenho como costume ter sempre um “pézinho de meia”, por isso, a minha dica para se organizar financeiramente é estabelecer metas. Sempre que estabeleço uma meta ou um objetivo acabo conseguindo ter o valor esperado no final.

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Colocar essa dica em prática é muito simples, basta determinar um valor, um prazo e qual a meta ou objetivo a ser alcançado. Lembrando que devemos nos organizar para que as metas sejam cumpridas, ou seja, é interessante avaliar se é possível fazer aquilo, e naquele momento. Vale também analisar o seu orçamento, reorganizá-lo e assim, colocá-lo em prática.

Dica da Marília Nascimento
Aplicações automáticas

Em questões financeiras eu sou aquela “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Mas, apear disso, tenho tentado mudar e ter uma reserva. Funcionou para mim as aplicações automáticas, que acredito que todo o banco tenha. Em conversa com a minha gerente eu escolhi um dia no mês, normalmente após o pagamento, e um valor xis é retirado automaticamente da conta e colocado em uma forma de investimento. Nesse caso, ele rende um pouco mais que a poupança. É legal ter esta reserva para os mais inúmeros casos que ela pode ser útil. Você sabe que tem um dinheiro certo ali que pode te ajudar em um mês mais apertado e assim evita que pague juros. Pode ser um valor para comprar algo necessário (ou desnecessário também) ou até para fazer aquela viagem de última hora. Importante é cuidar se o dinheiro pode ou não ser retirado quando o correntista quer. Em algumas modalidades têm um tempo para retirar. Mas, é óbvio, que quanto mais tempo fica lá, melhor né.

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Dica da Lua Rodrigues
Evitar parcelamento e juntar a grana extra

Minhas dicas não têm nada de muito extraordinário, mas fucionam bem para mim. Primeiro passo: não tenho carnês em lojas e evito ao máximo parcelar, com isso vivo pedindo desconto e quase sempre ganho! Outro ponto é guardar qualquer grana extra que vier. Há anos que todo o meu décimo terceiro, férias e restituição do Imposto de Renda vão direto pra poupança. Esqueço eles, sabe? Não uso pra pagar conta e deixo lá mesmo que o rendimento seja baixo. Pelo menos é uma graninha guardada pra casos de emergência ou pra fazer uma viagem, por exemplo.

Dica da Bruna Lovato
Mudar alguns hábitos

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Eu gosto muito de comprar ou comer fora, então uma coisa que tenho tentado fazer é comprar o que realmente preciso. Não deixo de fazer as coisas que eu gosto, mas defino bem com o que vou gastar. Por exemplo: Não dá para comer fora todos os dias, então tento fazer algo especial em casa. Outra coisa é pesquisar valores. Compro bastante pela internet, mas só compro mesmo quando pesquisei. A internet te permite fazer essa pesquisa de maneira mais fácil e rápida. Opto pelo valor mais baixo e também por lojas que tenham frete grátis. O mesmo vale para o consumo em lojas físicas. Outra coisa: Algumas pessoas têm preconceito em comprar em lojas populares, achando que não vão encontrar coisas boas, pelo contrário, adoro dar uma conferida nessas lojas, principalmente eu que tenho filho pequeno que cresce muito rápido e as roupas do mês passado, às vezes, não servem mais hoje. Para os pequenos, aqui em Santa Cruz, temos também vários brechós com preços acessíveis que trocam as roupas que não servem mais por outras em ótimo estado.

Dica da Naiara Silveira
Planilha no Drive

Organização financeira para mim sempre foi crucial – até porque, se eu não controlar, o dinheiro some no primeiro dia em coisas que eu nem lembro depois.  Por isso, desde o meu primeiro salário da vida, mantenho uma lista atualizada sobre os gastos mensais. Começou com um caderninho e caneta mas, com o tempo, evoluiu para o Google Drive (já deu pra ver que eu curto o Drive, né?). Lá, em uma tabela anual, eu mantenho as abas de cada mês com as contas que são fixas e com as que vão mudando, sempre identificando bem o gasto – até com as parcelas que faço, como “Crediário do celular – 1/10”.

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A tabela online me ajuda por dois motivos, principalmente: lá consigo colocar o valor e ter a soma total automática, que me ajuda já que não sou tão boa de matemática. Outra coisa boa é poder acessar a tabela de qualquer lugar, quando tenho alguma dúvida sobre o que já foi pago ou o valor de alguma dívida. É importante, para quem for seguir a minha dica, lembrar de colocar uma coluna para marcar o que já foi pago. Eu separo as colunas em “o quê”, “valor” e “descrição”, além de “pago”. Aí é só ir preenchendo. Claro que só anotar as contas não ajuda a elas se pagarem sozinhas, mas te dá uma boa base para saber quanto você tem de renda comprometida naquele mês e quais são os principais gastos – daí é mais fácil saber o que dá pra cortar ou tem que manter.

Dica da Paola Severo
Divisão do salário

Minha dica financeira, na verdade não é minha, aprendi com a Nathália Arcuri do canal Me Poupe. A jornalista que já escreveu até um livro sobre finanças, ensina muitas coisas úteis para a vida adulta que a gente não aprendeu: como investir, como reduzir gastos e como administrar o salário de uma forma sagaz. Uma das receitas para o sucesso financeiro é o método 35/65, no qual você divide os seus ganhos em cinco partes.

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Levando em consideração um salário de R$ 1 mil, por exemplo, ficaria assim:

  • 55% ou R$ 550 para o que é essencial – aí entra aluguel, transporte, alimentação, etc;
  • 10% ou R$ 100 para a aposentadoria – você sabe que não pode contar com o INSS, né?;
  • 5% ou R$ 50 para educação – para comprar livros ou fazer cursos, basicamente investir em você mesmo;
  • 20% ou R$ 200 para objetivos de médio e longo prazo – pode ser uma reserva de emergência, uma viagem internacional, abrir seu próprio negócio ou comprar um apartamento;
  • 10% ou R$ 100 para você – esse é o dinheiro de torrar com o que você quiser! Dá pra gastar em lazer, comprar roupas ou comer em um restaurante caro. Você que manda.

A ideia principal desse método é que o nosso essencial, tudo que a gente gasta pra viver, geralmente é mais do que 55% do salário. O que fazer então? Ou você arruma outras formas de renda, até o dinheiro gasto estar nesse número, ou você precisa reduzir seus custos fixos mensais. Resumindo: se você gasta mais de 55% do salário só pra viver, está vivendo uma vida que não é sua. Ouvir isso foi bem difícil pra mim, mas desde janeiro quando comecei a seguir esse método de organização financeira, já consegui baixar bastante os gastos. Como? Pagando tudo à vista, ao invés de parcelar no cartão, pagando todas as contas com antecedência para evitar juros e renegociando planos de tevê, internet e celular por outros mais baratos. Claro que é preciso fazer concessões e o começo é bem difícil, mas posso dizer que pouco mais de seis meses depois, estou me sentindo muito melhor por estar com as contas em dia.

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