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Elas fazem a diferença: o legado de amor das “Roxinhas do Bem”

Tudo começou em 2019, quando a cidade “parou” para ajudar a Juju, caso que repercutiu nacionalmente. E não foi diferente para Joice e Mayara. Elas se sensibilizaram com a menina que tinha uma doença rara e o risco de ter a vida abreviada pela dificuldade do tratamento, com valor muito alto. As duas se uniram a outras mães da escola onde as filhas estudavam. A ideia era vender brinquedos das crianças para arrecadar dinheiro. Assim surgiu o Meninas Unidas pela Juju. Depois da cura da menina, o nome do grupo mudou para Meninas Unidas pelo Bem.

Com um sorriso largo, Mayara, que deu o pontapé inicial ao grupo, brinca: “Vai ser a primeira vez que vão saber quem somos”. Luciane Brandt e Liane Fischborn, a dupla das entregas; Nêmora Frey, a contabilista; Daniela Gardin, a responsável pelas arrecadações; Joice Viviane da Silva, a organizadora; e Mayara Kowalczuck, a idealizadora, integram o time de seis mulheres que coordenam outras 35. Juntas, fazem a diferença para 230 famílias cadastradas que recebem alimentos. 

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As Roxinhas do Bem, como são carinhosamente chamadas pelo uniforme de cor roxa, não focam na divulgação do trabalho que realizam, muito menos em expor os que recebem o auxílio. “Queremos ser conhecidas pelo que fazemos, e não pela necessidade do outro. O que uma mão dá, a outra não precisa ver”, frisam. 

O trabalho delas acontece todos os dias. Os alimentos são o carro-chefe. Também há campanhas especiais em datas comemorativas. “Tudo o que recebemos tem um destino para quem realmente precisa”, diz Nêmora, entusiasmada. Luciane relembra, entre sorrisos e lágrimas, que há dias em que o carro dela segue abarrotado de doações. 

Os pedidos são diários e chegam pelo Facebook e pelo WhatsApp. As visitas são semanais e há um formulário de cadastro com critérios para as famílias contempladas. As doações vêm de parceiros, amigos, das integrantes do grupo e de coletas em supermercados parceiros. Elas chegam na forma de dinheiro, alimentos, roupas, brinquedos, móveis etc. Cada Roxinha contribui com R$ 10 mensais para o caixinha do grupo. As Roxinhas também têm um brechó com roupas em bom estado que recebem. O espaço fica na Rua Cachoeira, 403, mas o atendimento deve ser agendado. No dia 14 de maio, haverá um Super Brechó, na Rua Tenente Coronel Brito, 1.054, a partir das 9 horas. O dinheiro arrecadado é revertido na compra de alimentos.

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Em cada visita às famílias, há um olhar vigilante. Experiente, Liane, a “mãe de todas”, pontua que nem sempre é a falta do alimento à mesa. Elas encaminham os problemas identificados aos órgãos competentes. “Não damos somente comida, damos amor.” E se emociona ao lembrar de famílias que há cinco meses não pedem cestas básicas e mudaram a vida.

Os contatos com o grupo podem ser feitos via Facebook, pelo Instagram @meninasunidaspelobem ou pelo WhatsApp (51) 9 9396-1772.

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