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EGR quer terceira faixa entre Venâncio Aires e Santa Cruz

A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) confirmou a implantação de terceiras faixas na RSC-287. O projeto que considera o trecho pedagiado da rodovia, do quilômetro 28 até o 144, divide o traçado em quatro etapas. Na primeira fase, a proposta é aumentar a capacidade de tráfego entre o trevo de acesso a Venâncio Aires e o viaduto Fritz e Frida, em Santa Cruz do Sul. 

“Estamos avaliando a questão financeira do projeto para saber em quanto tempo poderemos executar esta obra de colocação da terceira faixa entre Venâncio e Santa Cruz do Sul. A nossa ideia é que neste ano ainda possamos licitar esse trecho”, explica o presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes. Segundo ele, o alargamento da RSC-287 entre os quilômetros 78 ao 104 custará R$ 7,5 milhões.

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A informação foi confirmada por Nunes nessa quarta-feira, 22, durante um encontro entre uma comissão de lideranças venancio-airenses com a EGR. A reunião marcada por membros da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Venâncio tinha por objetivo apresentar a necessidade de ampliação do tráfego da rodovia. Para a secretária Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão de Venâncio Aires, Jalila Böhm Heinemann, o encontro foi positivo.

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Segundo ela, o grupo formado por secretários de governo e vereadores do município teve a intenção de destacar o pleito regional da duplicação da RSC-287. “Além disso, apresentamos dados de tráfego e o número de acidentes em Venâncio Aires. A comitiva narrou as angústias da comunidade, quanto à qualidade da rodovia também”, aponta. Jalila explica que o presidente da EGR recebeu uma cópia do manifesto Duplica 287, elaborado pelas entidades empresariais das regiões Centro, Jacuí-Centro e Vale do Rio Pardo. 

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De acordo com a EGR, o alargamento de pista é o único meio possível, com financiamento do governo, por meio dos recursos das praças de pedágios da empresa. O alto custo da duplicação, estimado pelo próprio governo gaúcho em R$ 1,5 bilhão descarta o investimento público, por conta da falta de recursos e linhas de crédito para um financiamento desta envergadura. “É possível duplicar, mas a comunidade vai ter que pagar por isso. Nós temos que equalizar esta situação para que seja justo ao contribuinte e viável à EGR”, reforça Nunes. 

 

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