A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) quer autonomia na gestão do socorro médico nas estradas que administra. A nova diretoria, cujos componentes assumiram os cargos neste ano, evita fazer críticas ao atual modelo. No entanto, segundo o diretor administrativo e financeiro, Ney Michelucci, é possível oferecer um serviço de qualidade com menor impacto financeiro aos cofres públicos. “A ideia é ajustar os nossos custos e garantir os melhores serviços nas rodovias”, explica.
Na RSC-287, os acidentes de trânsito são atendidos pelo Corpo de Bombeiros e pelas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional – que neste mês ameaçou paralisar os serviços caso os repasses do Estado não fossem restabelecidos. A EGR pretende ter ambulâncias próprias – que serão dispostas nas praças de pedágio ou em pontos estratégicos da rodovia, a fim de oferecer maior agilidade no atendimento – com suas respectivas equipes médicas.
Durante o estudo, ainda em fase inicial, a estatal pretende reunir informações sobre a infraestrutura hospitalar disponível perto das rodovias que administra. A EGR também cogita buscar autonomia no socorro mecânico oferecido nas estradas. Segundo Michelucci, a ideia é que essas mudanças, ainda em avaliação, não interfiram nos valores das tarifas de pedágio. O estudo da EGR sobre as alterações no socorro médico e mecânico será submetido aos Conselhos Comunitários das Regiões das Rodovias Pedagiadas (Corepes) antes de tomar forma.
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