Eleições 2022

Educação será “grande prioridade” de Eduardo Leite no próximo mandato

No discurso após a confirmação da vitória, Eduardo Leite (PSDB) agradeceu os votos de eleitores que o apoiaram “mesmo tendo fortes divergências” com o programa e prometeu governar para todos.
Questionado mais de uma vez por jornalistas se, passada a eleição, abriria o voto para presidente, Leite disse que manterá a posição por ser “líder de um projeto no Rio Grande do Sul”, mas alegou ter votado “pela democracia”. Também minimizou a divisão no MDB, partido do vice-governador eleito, Gabriel Souza. “Se na outra eleição, em que nos enfrentamos no segundo turno, isso não foi um obstáculo para que nos uníssemos, agora menos ainda”, afirmou.

Embora tenha agradecido ao PT pelo “apoio crítico” oferecido no segundo turno, Leite descartou a possibilidade de a sigla participar do governo. “O PT fez ao longo do nosso governo uma dura oposição aos projetos mais estruturantes do nosso mandato, mas nós sempre convivemos democraticamente, sempre respeitamos o mandato de cada um dos deputados e buscamos construir convergência em momentos estratégicos.”

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Quando cobrado sobre a prioridade na próxima gestão, Eduardo Leite disse que irá se reunir com a equipe da Secretaria de Educação nas próximas semanas. O objetivo é tratar da meta de levar ensino em tempo integral para 50% das escolas estaduais de Ensino Médio nos próximos quatro anos. Segundo ele, a educação será a “grande prioridade” da próxima gestão. “O primeiro mandato foi para arrumação da casa. Agora vamos arrumar a escola.”

Leite disse ainda que a permanência do grupo atual permite que se “ganhe velocidade”, citando a possibilidade de enviar algum projeto à Assembleia ainda neste ano. Nos próximos dias, também deve tratar de acordos para recompor a maioria no Legislativo e conversar com prefeitos e lideranças regionais.

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Leite esquivou-se de falar de uma possível nova tentativa de voo presidencial em 2026. Ressaltou que a atenção estará “integralmente no Rio Grande do Sul”. “Não podemos nem pensar em eleição de 2026, quando o povo acaba de eleger um novo presidente da República. Essa soberania popular tem que ser legitimada”, falou. Defendeu ainda a reorganização do “centro democrático” no Brasil. “Tomarei parte nas discussões partidárias, menos pensando no PSDB e mais pensando na política brasileira, que precisa ter força política no centro democrático, com projeto de país”, disse.

O que ele disse

“Quero dizer a todos esses que votaram em mim, mesmo com essas diferenças, que sou consciente de que não validam integralmente a nossa agenda. Isso reforça a necessidade de que façamos um governo ainda mais aberto ao diálogo e à participação.
Mantive em sigilo o meu voto para presidente, não por ter vergonha ou por não considerar importante, mas porque sou líder de um projeto no Rio Grande do Sul. Asseguro que votei pela democracia, pelo respeito às instituições e em favor do diálogo e da capacidade de convivência fraterna.
É claro que vou ter participação na discussão nacional, mas nunca estará acima do meu compromisso com o Rio Grande. Os gaúchos me elegeram seu governador. Se for para ter uma agenda nacional, será antes de tudo em defesa dos interesses do Estado.”

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