A duas semanas do prazo, o governador Eduardo Leite ainda não definiu o seu futuro político. Decidido a não tentar a reeleição e sem esconder a vontade de disputar a Presidência da República, ele está dividido entre migrar para o PSD, onde tem forte apoio para concorrer ao Planalto, e tentar viabilizar uma candidatura no atual partido, o PSDB. Embora tenha perdido as prévias tucanas, o fraco desempenho do governador de São Paulo, João Doria, nas pesquisas e a possibilidade de uma articulação com MDB e União Brasil para lançar um candidato único ressuscitaram as chances de Leite ser o indicado.
Na quarta-feira, 16, Leite participou do ato de filiação da ex-senadora Ana Amélia Lemos ao PSD, o que foi visto como indício de que sua pretensão é mesmo trocar de legenda. No mesmo dia, quando questionado pelo presidente da Federasul, respondeu: “Se tiver apoio político, para além dos partidos, de gente da sociedade civil e do empresariado, não tenho medo do desafio.”
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