Eleito no domingo, 28, Eduardo Leite (PSDB) será o primeiro governador do Rio Grande do Sul a não ter direito a pensão vitalícia. Uma lei sancionada em dezembro de 2015 prevê que, a partir da gestão que se inicia no ano que vem, o governador só terá direito a receber salário por até quatro anos, mas não mais de forma vitalícia. Além disso, o benefício não poderá mais ser transferido a parentes em caso de morte do ex-governante. A lei é de autoria da deputada Any Ortiz (PPS).
LEIA MAIS: Governador do Estado: saiba quem é Eduardo Leite
Atualmente, sete ex-governadores e quatro viúvas recebem pensão de R$ 30,4 mil mensais do Estado. O custo chega a R$ 4,3 milhões por ano. Os ex-governadores são Tarso Genro (PT), Germano Rigotto (PMDB), Olívio Dutra (PT), Antonio Britto (eleito pelo PMDB), Alceu Collares (PDT), Pedro Simon (PMDB), Jair Soares (PP). A ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) chegou a receber o benefício, mas abriu mão do valor em 2017, ao reassumir o mandato na Câmara dos Deputados.
Publicidade
As quatro viúvas são Neda Mary Eulalia Ungaretti Triches (viúva de Euclides Triches, morto em 1994), Nelize Trindade de Queiroz (viúva de Sinval Guazelli, morto em 2001), Marilia Guilhermina Martins Pinheiro (viúva de Leonel Brizola, morto em 2004) e Mirian Gonçalves de Souza (viúva de Amaral de Souza, morto em 2012).
Publicidade
This website uses cookies.