Alçado a pré-candidato à Presidência por uma ala do PSDB que se rebelou contra João Doria (SP), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nessa quinta-feira, 11, que “o Brasil não se resume a São Paulo”. A declaração foi dada em um encontro no Palácio Piratini com 11 deputados federais e um senador tucanos – nenhum paulista.
“O governador Doria exerce uma liderança que respeitamos, assim como o PSDB de São Paulo, que também respeitamos. Mas o Brasil não se resume a São Paulo”, afirmou Leite. A articulação desse grupo é uma resposta à ofensiva de Doria para que a bancada do PSDB adote postura mais incisiva de oposição ao presidente Jair Bolsonaro e à movimentação de aliados para que o governador paulista assuma a presidência do partido em maio.
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O grupo quer que o governador gaúcho assuma protagonismo no cenário nacional. “Eduardo Leite é aquele que mais agrada à bancada federal”, disse o deputado Paulo Abi-Ackel (MG). “Não faz sentido o PSDB ter a relatoria da Reforma da Previdência e suas lideranças criticarem sistematicamente o governo federal”, afirmou AbiAckel, que vê Leite como pré-candidato do partido em 2022.
“Leite não tem o perfil de querer ser herói, nem salvador da pátria, nem mito”, disse o senador Rodrigo Cunha (AL). Questionado se é pré-candidato ao Planalto, Leite disse que a Presidência é uma “aspiração política”. “Todos nós que estamos na política temos a intenção de ocupar espaços. Evidentemente a presidência da República é uma aspiração política. Mas ela é muito mais destino do que resultado de uma aspiração pessoal”, disse.
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