Após a Justiça cobrar explicações sobre o pagamento de pensão a Eduardo Leite (PSDB), o ex-governador anunciou na tarde desta segunda-feira, 20, que decidiu abrir mão do valor. Embora a pensão tenha sido extinta por uma lei sancionada pelo próprio Leite no ano passado, o tucano se baseou em um parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) que apontou que, quando a lei entrou em vigor, ele já havia cumprido 65% do mandato, portanto teria direito a receber 65% todo valor (em torno de R$ 20 mil) por quatro anos.
A manifestação de Leite se deu no dia em que seria o prazo para a PGE prestar os esclarecimentos à Justiça, que foi acionada a partir de uma ação popular ajuizada pelo Partido Novo. Em um vídeo publicado na internet, Leite disse ter tomado a decisão para não dar espaço a “narrativas falsas, mentirosas, mal-intencionadas” e atribuiu a repercussão do caso ao fato de ter se lançado pré-candidato no início da semana passada. “Nem bem eu me apresentei como pré-candidato a governador e já começaram adversários desesperados com ataques, com inverdades, com fake news”, falou.
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Na gravação de seis minutos, Leite explicou o parecer da PGE e alegou que, diferente dos antecessores, não teria direito a pensão vitalícia. Também negou pretensão de tornar o benefício a única fonte de renda. “Não vou deixar de trabalhar aos 37 anos”, disse.
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