O governador Eduardo Leite afirmou na manhã dessa segunda-feira, 13, que considera liberar atividades comerciais de forma regional, de acordo com a prevalência do coronavírus e a ocupação de leitos hospitalares em cada região. Ao ser questionado sobre a liberação das atividades comerciais nos municípios onde há menos casos, Leite disse que a medida “é possível” e que ainda avalia a situação em cada região.
Com prioridade de aplicação em profissionais da saúde e da segurança pública, 25,4 mil testes rápidos de coronavírus serão distribuídos aos municípios gaúchos. Cada cidade, conforme o governo do Estado, receberá ao menos uma caixa (20 testes). O teste rápido, cujo resultado fica pronto em 15 minutos, só pode ser aplicado em pessoas que manifestaram os sintomas de coronavírus há mais de dez dias, com confiabilidade de cerca de 75%. Antes deste período de sintomas, o teste não é confiável.
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O governador informou na transmissão ao vivo dessa segunda-feira, 13, que aguarda dados técnicos para embasar as próximas decisões, que devem ser anunciadas quarta-feira, 15. Entre sábado, 11, e segunda-feira, foram aplicados 4,5 mil testes rápidos em pessoas residentes em diversas regiões, de modo aleatório. A pesquisa do Estado, em parceria com cinco universidades federais, pretende aplicar 18 mil testes rápidos e, assim, determinar a prevalência do coronavírus no território gaúcho.
A primeira leva de resultados será entregue ao Executivo esta terça-feira, 14, e quarta-feira, 15. “Tendo os resultados dessa pesquisa, poderemos apresentá-los publicamente e utilizá-los como subsídio para decisões. Nossa política é baseada nas evidências científicas, e nossas decisões serão tomadas com base no resultado dessa pesquisa, nas recomendações do Comitê Científico e no sistema que implementamos com dados de internações hospitalares”, afirmou Leite. O governador fez um apelo à população para que, tomando todos os cuidados, receba os pesquisadores.
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Na última quinta-feira, 9, o governo do Estado decretou a obrigatoriedade, por parte de hospitais das redes pública e privada, de registro de taxa de ocupação e número de respiradores e de pacientes internados com suspeita ou confirmação de coronavírus. Até o momento, 180 dos cerca de 300 hospitais já preencheram esses dados.
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