O técnico Eduardo Coudet segue sem garantir que permaneça no Inter em 2024 depois da vitória sobre o Botafogo. Reiterou a amizade que tem com o presidente Alessandro Barcellos, candidato à reeleição, que o “sequestrou” ao repatriá-lo no meio do ano. Inclusive, avaliou o trabalho realizado, o qual acredita que ter resultado em uma evolução “abismal”.
A seu estilo, o argentino interrompeu perguntas para dar seu ponto de vista e depois ouvir a sequência da sabatina. O que permeou a coletiva foi como viu este segundo semestre no Beira-Rio e o que pretende para a próxima temporada. Coudet tergiversou e optou em falar que há lastro para encorpar o grupo, independente do resultado do pleito do final de semana.
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“Sempre falei que gosto muito do clube, tenho muitos amigos aqui. Gosto da torcida, da pressão. Sempre disse o mesmo. Não falarei antes da eleição. Conheço muito o clube. Obviamente que o pessoal que está hoje ou a intenção ao futuro, quanto investimento e o que há. Não conheço tanto o lado do Roberto, mas acho que o Inter tem a intenção de melhorar e a qualidade que pode conseguir com o investimento para melhorar o grupo”, comentou.
A relação com Barcellos voltou à tona. Se o futuro segue como incógnita a contratação mereceu uma declaração. Coudet comentou que não teve opção em negar a investida de ajudar o Colorado. “Não vou falar neste momento. Quando o presidente foi a minha casa, a primeira coisa que fiz foi mandar uma mensagem ao Mano. Ele disse que estava certo e estava fora”, afirmou. “Vieram e não me contrataram, mas me sequestraram. Fui o primeiro treinador que assinou um contrato 0h45 e tinha um voo às 14 horas a Porto Alegre. Não foi uma contratação, mas um sequestro”, complementou.
O argentino voltou a criticar parte da imprensa, embora tenha apostado uma vez mais no discurso que não acompanha o que sai na mídia. Coudet tratou de valorizar o que construiu. Principalmente a campanha que levou até a semifinal da Conmebol Libertadores.
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“e vende tanta m*. Não sou tão burro. A ilusão era zero e ficamos iludidos com a participação importante. Somos um grupo muito bom, mas às vezes vocês falam que faltam nove jogadores. Eles seriam titulares em tal equipe. Que bom, mas quando troquei nove não ganhamos de ninguém”, avaliou.
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O volante Johnny encerrou sua passagem pelo Beira-Rio. Na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo na noite desta quarta-feira, 6, o jogador se despediu do clube e da torcida. A direção colorada aceitou uma proposta de 6 milhões de euros (R$ 31 milhões na cotação atual) do Real Betis, da Espanha, pelo atleta. O negócio conta com gatilhos que podem fazer o montante chegar a 7 milhões da moeda europeia.
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“É um grande jogador, e é novo ainda. Acho que pode e vai seguir melhorando”, resumiu Coudet.
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