O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, entregou na tarde desta quarta-feira, 20, seu pedido de exoneração do cargo à presidente Dilma Rousseff. Na carta, Braga, que estava no cargo desde janeiro de 2015, disse que nesse período foram feitos diversos ajustes nos setores de energia elétrica, petróleo, gás e combustíveis renováveis e na área de geologia e mineração.
“Hoje, temos o orgulho de dizer que, mesmo em meio ao agravamento da crise econômica, o setor elétrico continua sendo atrativo ao investidor; o abastecimento de energia está cada vez mais consolidado, a inovação no setor em franco desenvolvimento e as tarifas em viés de queda”, afirmou.
Ele destacou que não há pressão sobre o Tesouro Nacional, seja para investimentos novos, seja para custear o sistema. “Se a pergunta recorrente no início de 2015 era quando vai ser decretado o racionamento, a dúvida hoje é quantas usinas termelétricas serão desligadas no próximo mês”, disse o ministro, na carta.
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Ele fez um balanço de suas ações no ministério. “Estamos certos de ter cumprido nossa missão à frente do Ministério de Minas e Energia, com dedicação e comprometimento com as orientações do Governo para os setores energético e de mineração”, conclui.
A saída de Braga havia sido anunciada mais cedo pelo próprio ministro. Braga é do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer. O partido rompeu com o governo e decidiu entregar os cargos que detinha na administração federal.
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