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Edu Olliveira: um santa-cruzense na Maria do Relento

Em termos de qualificação e de atuação profissional, o santa-cruzense Eduardo Rogério de Oliveira, 52 anos, é engenheiro civil, formado pela Ufrgs. Ainda com pós em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, desloca-se, a partir de Santa Cruz, pelo Estado e diferentes regiões do País atendendo a compromissos como consultor técnico, em auditoria e gestão de obras. Mas, em paralelo, mantém intensa agenda em outra área, a artística, e junto a uma das mais importantes bandas gaúchas, a Maria do Relento. Na condição de compositor, com estúdio próprio montado em sua casa, intensifica uma carreira solo, inclusive com lançamento de um novo single, Outra Vida, pelo selo Vitrola Play, de São Paulo, no dia 22 de março.

É a rotina desse músico nascido em 14 de janeiro de 1972, filho de Lauro Gilberto de Oliveira, hoje residente em Santa Catarina, e de Dalva Mees, morando em Santa Cruz. Foi o primogênito, tendo os irmãos Márcio, Karla e Diana. Desde 2006 casado com Bárbara Câmara de Oliveira, cuja família é de Passo do Sobrado, com ela tem as filhas Laura, 14, e Eduarda, que completará 13 nesta segunda-feira.
Por conta das atividades dos pais, Edu residiu em várias cidades, mas sempre vinha à terra natal para visitar familiares, como a vó Helena Mees. Esta atuava em coral na Catedral e tocava violão, primeiro contato direto de Edu Olliveira (com dois “l”, no caso do nome artístico) com a música.

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Na adolescência, quando se fixou de novo em Santa Cruz, passou a fazer o 2º grau no Colégio Mauá. Então, aos 15 anos, na companhia de primos, fundou a banda Alcatraz, com trabalho autoral em rock, inspirados que foram pelas bandas gaúchas da época (Cascavelletes, TNT, Engenheiros…). O passo seguinte, em parceria com Rafael Barletta, foi a Mister Krüger, influenciada por Gun’s’Roses.

A formação posterior já fez mais sucesso, a banda Os Canalhas, com agenda em toda a região. Em 1998, eles estavam conferindo show da Maria do Relento no bar Van Gogh. Estabelecia-se o contato com o vocalista desta, Peppe Joe, que, aliás, naquela mesma ocasião conheceu a santa-cruzense Cristina Fank, com a qual se casaria e a partir de cuja relação se fixaria em Santa Cruz em 2007. A aproximação e a amizade se estabeleceram, e no segundo disco da Maria do Relento já havia um agradecimento a Os Canalhas, pela parceria.

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Enquanto dava continuidade à carreira na engenharia, Edu seguia compondo. Mais recentemente, passou a compartilhar esse trabalho nas plataformas digitais, como Spotify, com bastante engajamento. Como dispunha de estúdio montado em casa, chegou a gravar um disco inteiro, que disponibilizou com seu nome. Atualmente opta pelos singles, que se tornaram a estratégia de presença regular nas plataformas. Enfatiza que a esposa e as filhas são sempre as suas primeiras ouvintes, devolvendo-lhe um feedback eficiente sobre cada novo trabalho autoral.

A parceria com Peppe Joe foi afinada ainda mais durante o período da pandemia, uma vez que ambos estavam reclusos em Santa Cruz. Assim, compuseram Ainda Estou Aqui, canção que inclusive foi gravada pela Maria do Relento. E foi dessa interação que surgiu o convite para que se integrasse à banda, respondendo pela segunda guitarra. O resultado é que em 2021 efetivamente se incorporou ao grupo, e hoje ele e Peppe costumam viajar juntos a partir de Santa Cruz para os variados compromissos da agenda.

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Shows e apresentações reserva exclusivamente para a banda, enquanto uma carreira solo, por ora, se estrutura apenas em termos de composições e gravações disponibilizadas nas plataformas digitais. “Não quero misturar. Palco é com a Maria do Relento, e meu trabalho autoral, por ora, só compartilho por via digital”, salienta Edu Olliveira. E assim, ao longo de 2024, vai comemorar intensamente com os colegas os 30 anos de estrada da banda, a serem comemorados com um DVD ao vivo gravado em 2023 no Opinião, em Porto Alegre.

Cinco músicas referenciais para Edu Olliveira:

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