A Prefeitura de Santa Cruz do Sul recebeu, segunda-feira, 9, o projeto da primeira fase para a duplicação da parte municipalizada da BR-471. Conforme o vice-prefeito e secretário do Planejamento em Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 10, uma equipe, com o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, coronel Valmir José dos Reis, deslocou-se nesta manhã até o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Porto Alegre, para protocolar o projeto.

“No final da tarde de ontem, nós conversamos com o superintendente do Dnit, para que fosse feita uma análise superficial e, dentro do possível, nós conseguirmos a autorização para podermos, quem sabe ainda essa semana, lançarmos o edital dessa primeira fase dessa obra”, disse. A primeira fase do projeto compreende o entroncamento com a RSC-287 (no antigo Gaúcho Diesel) até o acesso à Oscar Jost.

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De acordo com Elstor, o encontro com o Dnit vai pleitear ainda uma outra demanda em relação à rodovia, que é a instalação de dois semáforos em acessos de loteamentos da BR-471, em Santa Cruz, onde, segundo ele, tem acontecido acidentes com vítimas fatais. “Esse pedido já foi protocolado há mais de 30 dias. Enquanto a obra nesse trecho não sair, nós tenhamos um pouco mais de segurança com esse dois semáforos.”

No lançamento da mobilização organizada pela Associação de Entidades Empresariais (Assemp) de Santa Cruz do Sul, a Prefeitura informou que iria canalizar para a obra, R$ 20 milhões. O valor havia sido financiado durante o governo Telmo Kirst, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa 2). No entanto, o investimento para a execução da primeira fase, de acordo com o projeto, é R$ 32 milhões. “Pretendemos fazer algumas adequações no projeto para baixar um pouco esse valor. Temos que rever alguns fatores, mas também contamos que na licitação baixe ainda mais. Estamos trabalhando numa máxima entre R$ 25 milhões e R$ 27 milhões”, disse.

A duplicação de perímetro urbano da BR-471 é uma reivindicação antiga da comunidade, especialmente das empresas localizadas às margens da rodovia.

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