Semana passada, lembramos da instalação do elevador (Farhstuhl) do Hospital Santa Cruz, em 1941. Ele foi o primeiro da cidade e trouxe conforto para os funcionários da casa de saúde, que tinham de carregar os doentes escada acima, escada abaixo, em uma padiola.
Já o primeiro elevador instalado em um prédio multifamiliar foi o do Edifício Dona Paula, na Rua Marechal Floriano, 425. Ele é o primeiro “gigante da cidade”, pois os que vieram antes tinham menos da metade dos pavimentos. O elevador era quase indispensável para acessar os seus oito andares. A construção foi concluída em 1972.
O nome do prédio é uma homenagem a dona Paula Smidt Bartholomay, esposa de Gaspar Bartholomay (intendente de Santa Cruz do Sul entre 1916 e 1924). No local onde está o edifício ficava a residência da família, que decidiu que a construção deveria reverenciar a memória da matriarca. No térreo do prédio, em maio de 1971, instalou-se a Caixa Federal.
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O primeiro edifício de Santa Cruz, com três andares e sem elevador, foi o Edifício Nagel, na esquina das ruas Ten. Cel. Brito e Fernando Abott. O projeto foi aprovado na Prefeitura em fevereiro de 1954. A iniciativa foi dos investidores Balduíno Nagel, Arcádius Swarowsky e Frederico Schulte.
Logo depois, surgiu o Edifício Boelter (1955), com três andares, em frente à Padaria Pritsch. Em 1960 nasceu o Edifício Alba, localizado na esquina da Ten. Cel. Brito com Júlio de Castilhos, também com três pavimentos. A denominação veio da união das letras iniciais dos sobrenomes dos proprietários Albrecht (Luiz) e Baumhardt (Victor).
Os “gigantes” de antigamente, que causavam admiração na cidade, hoje não fazem nem sombra aos grandes edifícios já existentes e aos maiores que virão em seguida. Logo, Santa Cruz estará comercializando apartamentos em prédios com mais de 20 andares.
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