Foi marcada pelo otimismo a visita do pré-candidato a governador Edegar Pretto (PT) a Santa Cruz, no sábado, 16. Em entrevista à Gazeta, relatou que está passando por diversas cidades em busca de diálogo. “A união é o que tem caracterizado a minha pré-candidatura até aqui. Estamos buscando uma frente ampla, respeitando quem pensa o contrário e dialogando sem ódio, sem rancor, sem revanchismo, mas pregando a união”, disse ele.

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Representado em eleições anteriores por nomes históricos como Olívio Dutra e Tarso Genro, segundo Pretto, o PT vem trabalhando e desejando fazer uma troca geracional. O pré-candidato aposta no ex-presidente Lula como um trunfo para o segundo turno das eleições estaduais. Disse que, se eleito, fará um governo baseado no diálogo e para o povo.

“Queremos essa reconstrução do nosso Estado e fazer as pessoas acreditarem e sonharem em ter um futuro melhor. Queremos contribuir muito para a vitória do presidente Lula, já no primeiro turno. Aí disputaríamos o segundo turno aqui no Rio Grande do Sul com a presença de um presidente da República eleito, com a vontade e decisão de reconstruir o nosso país.”

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Edegar falou sobre o desejo para o Brasil. “O povo quer paz e tranquilidade, e é essa a expectativa e esperança que o presidente Lula transmite.” Sobre o governador Eduardo Leite, que também é pré-candidato ao governo do Estado, Pretto disse que ele fez um governo muito bom na internet e na televisão, mas “dessintonizado” com a população.

“Eu tenho a impressão de que ele conhece menos o Rio Grande do Sul do que a Europa ou os Estados Unidos. Ao ponto de que não sabe o significado que a palavra tem pra nós, gaúchos. A palavra do ex-governador não tem nenhum significado mais, ele a quebrou nas privatizações. Ele quebrou a palavra inclusive na sua reeleição. Agora a gente compreende por que os números na educação são tão negativos, por que as filas para consulta e exames são tão longas, por que a agricultura está abandonada.”

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