Regional

Ecossistema regional de inovação realiza mapeamento de empresas

O Ecossistema de Inovação dos Vales iniciou um mapeamento de empresas na região dos Vales do Rio Pardo e Taquari. O objetivo é identificar o nível de maturidade tecnológica do empresariado em relação à indústria 4.0 e também as necessidades comuns entre elas. A coordenação do estudo destaca que os dados são sigilosos e não serão divulgados nomes após a conclusão, mas os participantes terão acesso às informações e poderão saber qual é o nível de maturidade dentro de sete indicadores pesquisados.

Lucas Goecks é o gestor de Inovação e Tecnologia do Ecossistema de Inovação dos Vales | Foto: Ronaldo Falkenback

“A empresa poderá ver como está inserida no seu município e também na região, ela terá um comparativo sobre esses dados obtidos”, disse o gestor de Inovação e Tecnologia do Ecossistema, Lucas Goecks, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.

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O processo abrange 59 municípios das duas regiões e todas as empresas interessadas podem participar. “A proposta não é selecionar “x”, “y” ou “z”, mas sim ter a resposta de todos para enxergar como está o panorama regional.” Ele salienta, ainda, que os empreendimentos interessados podem servir como modelos para dar continuidade ao projeto.

Na sequência, a ideia é realizar uma ponte com o projeto Startup Lab. O gestor explica que, a partir da identificação das demandas comuns das empresas, a busca por soluções se torna mais fácil e barata e as mesmas podem ser desenvolvidas por startups locais. “Queremos fomentar o desenvolvimento regional. Claro que no caso das startups nós não limitamos à região dos Vales porque sabemos que pode haver tecnologias sendo fornecidas em outros locais.”

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Ao comentar sobre quais informações serão solicitadas aos pesquisados, Goecks diz que elas abrangem diversos pontos da tecnologia, como internet das coisas, armazenagem em nuvem, 5G, simulação virtual e inteligência artificial. “São basicamente tecnologias da indústria 4.0 que facilitam a otimização do processo e melhoram a eficiência e a qualidade dos produtos”, ressalta. As perguntas podem variar conforme as necessidades e o ramo de atuação.

Os contatos com as empresas ocorrem de várias formas, presenciais ou não, e a projeção da organização é concluir o levantamento das necessidades até outubro. Depois disso, começa a etapa de integração com as startups. “Sabemos que o empresariado quer uma resposta ágil, então não podemos nos prolongar nessa etapa do mapeamento.” Os interessados em participar podem responder a um questionário disponível neste link. O preenchimento demora cerca de 30 minutos.

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Indústria 4.0

A chamada quarta revolução industrial, também chamada de indústria 4.0, é um conceito que compreende um amplo sistema de tecnologias avançadas que estão alterando as formas de produção e os modelos de negócio. Alguns exemplos são a internet das coisas, computação em nuvem, robótica e inteligência artificial. O impacto das mudanças é significativo, pois aumenta a eficiência do uso dos recursos, otimiza os processos e melhora a qualidade dos produtos. Além disso, outro aspecto importante é a necessidade cada vez maior de integração entre as áreas de produção e tecnologia da informação (TI) dentro das empresas.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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