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É tempo de vindima na região

Janeiro é sempre um mês especial para os produtores de uva no país, em especial no Rio Grande do Sul, com a chegada da vindima, período da colheita nas propriedades rurais. E com as mudanças climáticas desde o ano passado, as frutas amadureceram mais rápido, mantendo a expectativa de agricultores por resultados positivos da safra 2017/2018, fato que não é diferente na região Centro Serra, uma das mais tradicionais produtoras gaúchas.

A atividade é apaixonante. Pelo menos é o que afirma o agricultor Fábio Ceretta, 32 anos, integrante de uma família que se dedica à produção de uvas há mais de 50 anos. Inclusive, na propriedade, há um alguns parreirais centenários. “Quando o pai comprou a propriedade, eles já estavam aí. Antes, quando ele era um moleque, vinha visitar e até pegava umas uvas. Hoje, ele tem 83 anos e continua na ativa”, comenta. De fato, o pai José e a mãe Maria seguem trabalhando na propriedade.

Os parreirais estão em uma área de dois hectares. Conforme Ceretta, há uma variedade na produção de uvas, incluindo os tipos Francesa, Moscato, Bordô e Goethe. “Esta última é mais resistente e são poucos os que produzem ela na região”, ressalta.

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As parreiras centenárias, conforme o agricultor, também continuam com uma capacidade considerável, chegando a 45 quilos. No total, nesta safra, ele estima uma produção entre 20 e 30 mil quilos, marca semelhante a do ano anterior.

Sem abertura da Vindima em 2018

Tradição em anos anteriores no Centro Serra, a abertura da Vindima não será realizada pelo segundo ano consecutiva na região. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação dos Vitivinicultores do Centro Serra (Avitis), Tiago Maieron. Conforme ele, os problemas do ano passado continuam, com o uso indiscriminado de herbicídas em lavouras de soja que ficam próximas às parreiras. “Os produtores continuam sendo afetados”, lamenta.

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MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DA SERRA DESTA SEXTA-FEIRA

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