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Santa Cruz

E se o pagamento do Rapidinho mudasse?

O serviço de estacionamento rotativo pago tem gerado controvérsias. Os valores arrecadados pelo Rapidinho – modelo utilizado em Santa Cruz do Sul – deveriam ser convertidos para a segurança pública. No entanto, a maior parte do dinheiro serve para cobrir a folha de pagamento das monitoras que atuam no serviço. Em outros municípios, já existem modelos diferentes e mais rentáveis. Além disso, sugestões de outras alternativas também estão sendo propostas.

Em anúncio feito durante esta semana, o novo presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Guido Hermes, disse que pretende aumentar o número de funcionários no Rapidinho caso a área de abrangência – a chamada zona azul –  do serviço ganhe mais quadras. Para o ex-vereador de Santa Cruz, Hardi Lúcio Panke, esse aumento é contra a proposta de arrecadação para o investimento na segurança pública. O ex-vereador, inclusive, tem uma sugestão própria de como poderia funcionar o serviço na área do estacionamento. Rejeitada pelo Consepro, a ideia, segundo ele, poderia gerar uma economia de até meio milhão de reais por ano.

Hoje o Rapidinho conta com 40 monitoras e fiscais. Para Panke, esse número poderia ser reduzido a 20 se fosse adotada uma nova metodologia. Ao invés de cuidar de uma quadra – como fazem agora –, cuidariam de duas, continuando a abranger a mesma área da zona azul atual. Outra diferença é que os encargos de pagamento não caberiam mais às monitoras, mas sim às lojas, farmácias e postos de gasolina do Centro.

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Os estabelecimentos que tivessem interesse de vender os créditos aos motoristas poderiam arcar com uma taxa de 5% do valor arrecadado. “Seria um atrativo a mais para os estabelecimentos. Inclusive, possivelmente serviria como um estímulo para movimentar mais o comércio local. Afinal, que dono não quer atrair clientes?”, questiona Panke, ao explicar sua sugestão. Além disso, ele acrescenta: “Às vezes, é difícil localizar a fiscal da quadra rapidamente. Contando com vários pontos fixos de venda de créditos, o serviço ficaria mais acessível e mais rápido ao motorista também”.

A função das funcionárias, nesse caso, seria de apenas monitorar o estacionamento, fiscalizando quem pagou ou não e dando advertências a quem estivesse em situação irregular. “A Brigada Militar e a Fiscalização Municipal de Trânsito já fazem a ronda no Centro diariamente. Assim, ao verem uma advertência, eles já poderiam aplicar a multa na hora”, diz o ex-vereador.

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