O cenário provocado pela Covid-19 na saúde e na socioeconomia em nível mundial exige bem mais do que a união em torno do esforço para evitar a disseminação da doença. Seguir as orientações dos organismos da Saúde é apenas a primeira atitude a tomar. De imediato, outro movimento precisa ser feito: uma ação coletiva, em que os líderes comunitários ou setoriais necessitam estar engajados.
Com duas semanas de paralisação nas atividades econômicas, na maioria dos segmentos, empreendedores de diferentes setores sentem os efeitos drásticos em suas realidades. O impacto atinge, em maior ou menor escala, a todos. Seria inviável querer sair deste contexto de forma individual. Se o drama é coletivo, é indispensável que seja resolvido de forma também coletiva, com a união de forças de todos os tomadores de decisão e dos expoentes de todos os segmentos.
LEIA MAIS: Entenda o decreto que determina fechamento do comércio em todo o RS
Publicidade
Essa tarefa terá de ser realizada em cada comunidade, para que cada setor e cada empreendimento mais rapidamente seja beneficiado em sua própria realidade pelos efeitos positivos.
Por essa razão, a Gazeta Grupo de Comunicações, ciente da sua condição de formadora de opinião e mobilizadora comunitária, desencadeia neste final de semana um movimento coletivo: Reagir Começa Agora!. Perante tamanho desafio, a solução, mais do que nunca, passa pelo coletivo.
Um primeiro movimento importante é preservar ao máximo a empregabilidade, o motor da economia, com a manutenção da produção e da geração de renda em todos os setores, no campo e na cidade. É o momento de estabelecer o comprometimento extremo, em cada empresa ou entidade, e destas entre si.
Publicidade
LEIA MAIS: Santa Cruz do Sul tem primeiro caso confirmado de Covid-19
O que a Gazeta Grupo de Comunicações propõe é o que ela própria implementou nesta semana. Em um momento em que economia nacional recém começava a dar sinais de retomada, igualmente sofremos com os efeitos provocados pelo coronavírus. Os investimentos em publicidade, nossa base de sustentação, recuaram. No entanto, valemo-nos das medidas implementadas pelo governo federal, em decreto recente, e, em acordo com nossas equipes, fizemos uma adequação salarial temporária, com redução de folha e equivalente redução de carga horária.
Com isso, mantivemos todos os postos de trabalho. Mais do que nunca, é com nossos profissionais que contamos para superar esse cenário.
E não deixaremos de cumprir nossa missão na comunicação social, com a continuidade plena das operações em todas as plataformas, o que inclui a manutenção das edições diárias do jornal. Temos o compromisso de bem informar, e ele seguirá sendo plenamente cumprido.
Publicidade
Além das medidas já anunciadas pelo governo federal, que asseguram a complementação do valor de salários reduzidos nos empreendimentos, outras alternativas tendem a ser apresentadas, pela União ou pelo Estado. Manter colaboradores mobilizados e empenhados na retomada coletiva é fundamental. É com a energia de todos que a economia voltará a girar.
Com resiliência e união, sairemos mais fortes deste momento de crise. É fundamental, no entanto, que quaisquer decisões sejam tomadas pensando no coletivo. Por isso, são vitais a mobilização e o apoio mútuo de líderes. Santa Cruz do Sul e a região podem enfrentar muito melhor o desafio se houver a soma de esforços.
LEIA MAIS: Sindicato defende que redução de jornada depende de acordo coletivo
Estamos propondo um pacto pela retomada mais rápida e menos traumática em todos os setores. E que essa energia impulsione o Vale do Rio Pardo para o mais próximo possível da normalidade tão logo a Covid-19 tenha sido superada.
Publicidade
A região, por meio de seus líderes e seus tomadores de decisão, tende a sair mais forte e competitiva desta crise se souber se organizar já: Reagir Começa Agora! Não há tempo a perder.
LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS
Publicidade
This website uses cookies.