Casos recentes de pessoas que, mesmo vacinadas, contraíram o coronavírus vêm levantando dúvidas a respeito da confiabilidade dos imunizantes utilizados no Brasil. Na semana passada, em São Luiz Gonzaga, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, um surto de Covid-19 atingiu um asilo, resultando em 35 pessoas infectadas pela doença – 22 idosos e 13 funcionários. Uma mulher de 80 anos morreu. Conforme a direção da instituição, todos estavam vacinados com a segunda dose da CoronaVac desde fevereiro. Isso quer dizer que as vacinas não funcionam?
Em primeiro lugar é necessário esclarecer que nenhuma das vacinas disponíveis atualmente no mundo tem 100% de eficácia em prevenir a infecção pelo coronavírus. Portanto, é possível contrair a doença mesmo depois de ter recebido as duas doses de algum dos imunizantes. As vacinas atuam para prevenir que ocorram casos graves e óbitos em decorrência da Covid-19, desde que o esquema vacinal esteja completo e o período que o organismo precisa para desenvolver a imunidade já tenha passado.
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Assim, é importante reforçar que os vacinados podem não apenas contrair o vírus, mas também transmiti-lo a outras pessoas. Por isso, as autoridades de saúde recomendam que o isolamento social, higiene constante das mãos e uso de máscara continuem ocorrendo mesmo depois da vacinação.
Outro ponto importante a se destacar é que pessoas que já tiveram Covid-19 devem se vacinar da mesma forma quando tiverem a oportunidade. A imunidade gerada no organismo pelo vírus selvagem é muito menos eficiente e duradoura que a das vacinas.
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