Prestes a completar um ano da assinatura do contrato de concessão, que ocorreu em 20 de julho de 2021, a Concessionária Rota de Santa Maria realizou, na manhã desta terça-feira, 5, mais uma edição do café com a imprensa, na sede da empresa, no Bairro Renascença, em Santa Cruz. O objetivo foi apresentar números referentes à atuação no trecho da RSC-287, entre Tabaí e Santa Maria, além de falar sobre o que está previsto para ser realizado nos próximos anos da concessão.
A Rota de Santa Maria começou a operar efetivamente na rodovia em 31 de agosto de 2021. Desde então, foram investidos R$ 146 milhões de capital próprio. Até setembro, conforme a concessionária, serão aportados mais R$ 84 milhões, totalizando R$ 230 milhões neste primeiro ano da concessão.
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Dados sobre ocorrências atendidas entre 30 de agosto de 2021 até 30 de junho de 2022 também foram apresentados. No período, foram 453 acidentes com 11 mortes. Além disso, foram registradas 1.940 panes mecânicas, 1.708 ocorrências com animais na rodovia, 538 com objetos na pista, além de 535 atendimento de pneus furados.
A serra da Linha Pinheiral, em Santa Cruz do Sul, é um trecho que deixa em alerta a concessionária. “Das 11 vítimas fatais, duas foram lá. Justamente por isso teve intervenções no pavimento, em sinalização horizontal e vertical, instalação de radar. São algumas medidas que foram tomadas e que melhorou, mas ainda é o trecho mais crítico da concessão”, disse o coordenador de operações da Rota de Santa Maria, Ricardo Abreu.
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Praças de pedágio
Outro assunto que foi tratado e que tem gerado grande repercussão é o fluxo intenso e que por vezes tem gerado filas nas praças de pedágio de Venâncio Aires e de Candelária. Para melhorar o tráfego, a Rota de Santa Maria trabalha na ampliação das duas praças, obra que deve ser concluída em setembro. “Não era uma obrigação contratual, mas a gente está fazendo essa ampliação e modernização. A conclusão da ampliação deve acontecer até setembro e a partir de setembro começa a reforma da praça em si”, detalhou o diretor geral da Rota de Santa Maria, Renato Bortoletti.
Duas outras praças do trecho concessionado estão sendo construídas em Taquari e em Paraíso do Sul. Uma terceira será erguida em Santa Maria. Conforme Bortoletti, as tarifas cobradas serão as mesmas nas cinco unidades. “A tarifa será sempre a mesma de Candelária e de Venâncio, é uma isonomia tarifária nas cinco praças”, completou.
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Antecipação da duplicação
Conforme a Rota de Santa Maria, é possível antecipar de 2040 para 2028 a duplicação de toda a rodovia. Entretanto, seria necessário o reequilíbrio financeiro do contrato e majoração das tarifas de pedágio. “O contrato prevê já esses fatores de antecipação, é um contrato que se auto regula em função de antecipações e atrasos”, observou Bortoletti.
Sobre a possibilidade de mudança na tarifa de pedágio, o diretor geral da concessionária disse que o usuário deve priorizar os benefícios. “O contrato foi bem estruturado acomodando os investimentos de forma que minimizasse os impactos tarifários, mas acho que como parte de uma tarifa mais confortável para o usuário, já que vinha de uma tarifa de R$ 7,00 e agora está em uma tarifa de R$ 3,70, a gente sabe que o usuário está visualizando muito mais o benefício do desenvolvimento do fluxo rodoviário.”
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Bortoletti completou que o impacto tarifário é feito conforme contrato e a Rota só poderia cobrar esse aumento a partir da entrega. “A gente duplica dez quilômetros e é cobrado o fator de antecipação desses dez.”
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