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‘É melhor do que perder’, analisa Aguirre

O técnico Diego Aguirre valorizou o empate em 0 a 0 do Inter com o Ceará com o Castelão. Ele reconheceu as dificuldades diante do adversário e justificou a baixa produção ofensiva pelas ausências no elenco. O próximo compromisso será no domingo, 10, às 11 horas, contra a Chapecoense, no Beira-Rio.

O resultado fez com que o Colorado perdesse uma posição na tabela de classificação, caindo para a oitava colocação, com 33 pontos. “Estávamos com muitas dificuldades, perdemos jogadores importantes e tínhamos que somar pontos. Quero ganhar, mas empatar fora não é ruim. Com tantas dificuldades, jogadores ausentes e desfalques, tínhamos que voltar para Porto Alegre com pelo menos um empate. Não comemoro empates, mas é melhor do que perder”, declarou.

O treinador comentou sobre as perdas de atletas convocados. “Tem coisas que são difíceis de substituir. Nosso melhor jogador, que é o Edenilson, não estava. Taison, que tem muita qualidade para jogar, também não. Eles são os principais jogadores. Quando se perde esses jogadores, além de Palacios e Guerrero, fica difícil de acertar com tantas trocas”, avaliou. Ao contrário do que ocorreu na última rodada, o treinador ainda fez mais de uma substituição no segundo tempo, chamando Paulo Victor, Johnny e Gustavo Maia do banco de reservas. Nenhum deles, porém, conseguiu causar danos à defesa nordestina. “Minha obrigação é sempre buscar coisas para que o time jogue melhor, mas às vezes fica difícil substituir jogadores que não estão. Tem jogadores que têm experiência, categoria e qualidade que hoje (quarta-feira) não tivemos. Então, é compreensível e normal que o time não mostre o entrosamento que mostrou contra o Atlético-MG”, salientou. “”Tentamos dar mais energia. O time estava sofrendo. Lembro que Johnny fez um corte espetacular no contra-ataque deles. Às vezes, temos que pensar em defender de uma forma melhor. Não estávamos encontrando o nosso jogo. Foi uma opção. O Maia também entrou para dar um toque de qualidade”, complementou.

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O uruguaio também falou sobre o retorno do público ao Beira-Rio. “A volta da torcida é espetacular. O Beira-Rio sem torcida não é o Beira-Rio. O Beira-Rio com torcida é diferente, é incrível. Os jogadores darão tudo para dar de presente uma vitória. Será um dia especial. Teremos que estar tranquilos, fazer um bom jogo e somar pontos em casa. Tomara que seja uma festa e que todos possamos sair felizes”, considerou. Para o volante Rodrigo Lindoso, o empate foi justo. “Um clima totalmente diferente do que estamos acostumados, quente. Superamos os desfalques, jogadores que estão na seleção que, para nós, fizeram falta. Mas quem jogou, correspondeu. Quem entrou, também. Respeitamos o Ceará. Pelas oportunidades que tiveram, o empate foi justo”, resumiu.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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